António Gonga celebra independências dos países africanos com exposição

Por: NA

Os cinquenta anos de independência dos países africanos foi celebrada este mês , com uma exposição do artista António Gonga, intitulada “Jubileu Bodas de Ouro”, envolvendo várias obras de arte.

A amostra que comporta catorze obras destacadas nas disciplinas de pintura, instalação, escultura e instalação, concebida nas técnicas mistas e acrílico sobre tela, estará patente até 25 deste mês, no Salão Internacional de Exposição (SIEXPO), em Luanda.

Trata-se de uma exposição que marca a confirmação da transição da transumância enquanto primeiro movimento artístico na contemporaneidade angolana depois da independência.

As obras são memórias acumuladas ao longo do seu percurso como homem de artes.

António Gonga quis aglutinar um conjunto de imagens de personalidades que, ao longo dos 50 anos, têm contribuído para manter a soberania dos países africanos.

Segundo o artista, o projecto jubileu é uma emanação da memória colectiva e se inscreve no espírito das celebrações e exaltação de um bem inapelável e inalienável que a África colonial logrou no fim de muito tempo de consentido sofrimento e sacrifício a “liberdade”.

“Os fundamentos dos patriotas e intelectuais engajados ficaram catalogados em distintos meios e linguagens, sendo os tipográficos os eleitos para a nossa enunciação artística”, contou.

Fez saber que a exposição “Jubileu” , em comemoração dos 50 anos de independência dos países africanos anteriormente colonizados, desde a Independência do Ghana até a Namíbia.

Do ponto de vista crítico, Filipe Vidal considera que Gonga mostra a confirmação das mais de três décadas de artes plásticas no mercado.

Em relação a exposição patente no Salão Internacional, Vidal afirma que Gonga traz pela primeira vez na história do país em formato de jornal com várias técnicas, uma amostra profundamente mística, isotérica, ligada a espiritualidade, mas assente na realidade do dia-a -dia, para além de homenagear um dos grandes artistas artes plásticas que é o Vitex.

Experiente em artes plásticas e escultura, a apresentação enquadra-se nas comemorações dos seus trinta e três anos de carreira.

António Gomes Gonga, escultor, pintor e artista plástico de destaque no panorama artístico angolano, nasceu a 25/04/1964, em Quitende (Aldeia Viçosa), município do Quitexe, província do Uíge.

Em 1987, teve o primeiro contacto com a União dos Artistas Plásticos Angolanos (UNAP), da qual se tornou membro.

Em 1996, concluiu o curso de Escultura no Instituto de Formação Artística de Luanda. Em 2015, ingressou no curso de Artes Visuais e Multimédia no Instituto Superior de Artes (ISARTE).

Professor no Complexo das Escolas de Arte, dedica-se a projectos de índole social, como o projecto Sol de Cacimbo – Artes e Ideias, Lar Kuzola e Associação Mulemba.

Dentre os prémios recebidos, constam o 2.º Prémio de Escultura no EnsArte (2002), o 1.º Prémio Cidade de Luanda em Artes Visuais (2003) e o 1.º Prémio EnsArte em Artes Visuais (2015).

É diplomado em Escultura pelo Instituto Nacional de Formação Artística e Cultural de Luanda.

Expôs pela primeira vez, de forma individual, em 1994, no Hotel Meridien, no Hotel Meridien, em Luanda, a colecção “O desabrochar de um sonho”, em pintura e desenho. Tem participado em outras exposições colectivas e individuais desde 1987.

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