Empresários defedem mais celeridade ao BDA na concessão de crédito

Por: Manuel Ngunza

Um grupo de empresários que actuam em diferentes sectores, defende maior celeridade por parte do Banco de Desenvolvimento de Angola, BDA, na concessão de crédito.

Os empresários apresentaram esta e outras preocupações à direcção do banco, durante o encontro com o corpo directivo da instituição financeira, que decorreu na última sexta-feira, dia 27 de Novembro.

De acordo com o Presidente da Comissão Executiva do BDA, Henda Inglês, além de encorajar a classe, esclareceu alguns constrangimentos que encontram no processo de crédito no Banco que, concorrem para a não concessão de financiamentos, como é o caso da falta de garantias reais para efeitos de hipoteca ou penhora, o volume de endividamento  face a capacidade de pagamento, o crédito irregular na Central de Risco do BNA e o desfasamento entre a experiência e o conhecimento dos promotores tendo em conta à dimensão, natureza e complexidade dos projectos a realizar, pelo que há casos de muitos promotores que não têm historial ou experiência para  implementar iniciativas empresariais complexas, explica o gestor.

Já os promotores de forma transversal pediram maior celeridade na avaliação, aprovação e desembolso dos projectos.

Respondendo às inquietações dos promotores e com vista a acelerar o processo de crédito, o PCE do Banco  referiu que está a ser implementado um plano de melhoria do crédito que contempla várias medidas, entre as quais:

(i) uma melhorar o segmento dos clientes para responder as suas expectativas,  a começar com o sector agrícola, as empresas serão classificadas em micro, pequenas e médias empresas e com limites de financiamento ajustados;

(ii) a criação de uma plataforma tecnológica a fim de gerir melhor o crédito, dando um tratamento mais dinâmico ao crédito, permitindo inclusive que a distância os clientes possam submeter os documentos e acompanhar o estágio de evolução das aplicações do mesmo;

(iii) melhor gestão e economia do tempo e, a racionalização dos recursos com a aprovação do regulamento de fiscalização de crédito que vai permitir contratar entidades externas para fiscalizarem os projectos financiados pelo Banco, além dos quadros internos, profissionais fora do banco poderão exercer este papel;

(iv) melhoria da comunicação com a criação de call center do Banco e, (v) criação de agências regionais, para além de Luanda, outras províncias ou regiões terão representação física do Banco.

O encontro foi  realizado de forma presencial e, que contou com a presença de um grupo de 53 promotores que submeteram projectos ao Banco e que aguardam resposta,

Este ano o Banco fez 300 operações de crédito no valor global de 174 mil milhões de Kwanzas.

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