O país cabe aqui.

David Júnior celebra a volta de “Pega Pega” e relembra momentos

Por: Redacção

A novela “Pega Pega” que está de volta em exibição especial no Globo HD, às 20 horas, com o personagem Dom, o talento “David Júnior” também será destaque a partir do dia 13 de Agosto como o médico Mauro, na nova temporada de “Sob Pressão”.

“Dom foi meu primeiro personagem numa trama com maior relevância dramática, além de estar de mãos dadas com uma equipa e elenco tão generosos, em que trabalhar era satisfatório. Colecciono boas lembranças e bons amigos até hoje!”, comemora o actor.

Em ‘Pega Pega’, David Júnior começa a novela como Dom, mas redescobre-se como Tidinho ao voltar ao passado e conhecer as suas origens e a família biológica: os pais Maria Madalena (Virgínia Rosa) e Cristovão (Milton Gonçalves), e o irmão Edílson (Ícaro Silva). Sabine (Irene Ravache) é quem cuida dele desde a infância, depois de sequestrá-lo dos pais e esconder a sua adoção não legalizada. Arrogante ao extremo, ela só amolece quando o assunto é o filho, a quem chama de Dom. Depois de anos morando na Suíça, no capítulo desta quinta, dia 29 de julho, Sabine e o filho estão de volta ao Brasil, para uma viagem que promete ser transformadora – e só de vinda.

“Trago cada um no coração de maneira especial. Irene e a Virgínia são duas divas da nossa dramaturgia, que só me ofereceram afecto durante todo processo. Ícaro eu só consigo chamar de irmão até hoje e o Milton de pai. Me sentia em casa, divertindo-me com os meus parentes”, relembra David sobre a convivência e parceria com os artistas na época das gravações. Entre as suas cenas mais emocionantes na novela, elege a do reencontro de Tidinho com o pai, Cristóvão, e conta que mantém contacto com as filhas do Milton Gonçalves para saber como ele está.

Entrevista com David Júnior

Você gosta de revisitar e rever os seus trabalhos?
É sempre bom rever trabalhos, especialmente os que foram tão significativos para mim, como ‘Pega Pega’. Dom foi meu primeiro personagem numa trama com maior relevância dramática, além de estar de mãos dadas com uma equipa e elenco tão generosos, em que trabalhar era um prazer. Colecciono boas lembranças e bons amigos até hoje! Eu sou uma metamorfose ambulante e sinto orgulho disso. O actor que eu era naquela época, pode ter muito a ensinar ao actor de hoje.

Qual a importância do Dom/Tidinho na sua carreira?
Todos os personagens são importantes e carregam um acto político à minha carreira. O personagem foi um presente que ganhei da Claudinha e do Luiz Henrique Rios, onde eu tive a oportunidade de sair do estereótipo da subserviência imposta para o negro e ganhar um papel de empresário bem sucedido, que fala francês, veste-se bem e, apesar de ter sido criado longe da sua família biológica, consegue recomeçar com as suas raízes e encontrar a sua identidade.

Como você descreve a trama principal do seu personagem, desde a relação com Sabine, que esconde que o sequestrou dos seus pais na infância, até o reencontro com a família biológica?
Querer ou não, Dom foi criado por essa mulher, a Sabine, recebendo amor dela. Não tinha noção do que ela tinha feito. Para ele, aquilo era real. Por outro lado, quando ele encontra sua família, é o laço de sangue. Tem toda uma ancestralidade, uma referência. Ele cresceu na Suíça. Imagina um homem negro crescer num país majoritariamente branco. Encontrar uma família parecida com ele, se reconhecer na mãe, no pai, isso traz um laço muito forte. Um amor que transcende muita coisa. Essas relações trazem tudo o que o actor entrega, o que a Claudinha Souto escreveu lindamente. Acho que essa humanização tem muito da escrita, da direcção e do que conseguimos entregar como pessoa. Muito do que nós conseguimos dar, da empatia que nós conseguimos entregar nessa história.

Como foi trabalhar com o Milton Gonçalves, Virgínia Rosa, Irene Ravache e o Ícaro SIlva?
Trago cada um no coração de maneira especial. Irene e a Virgínia são duas divas da nossa dramaturgia, que só me ofereceram afecto durante todo processo. Ícaro eu só consigo chamar de irmão até hoje e o Milton de pai. Me sentia em casa, a me divertir com meus parentes!

O que mais te marcou na época das gravações da novela?
O reencontro dele e do Cristóvão no Carioca Palace e as amizades que continuam até hoje. Temos um grupo superactivo dessa novela, onde nos falamos sempre, e mantenho contacto com as filhas do Milton Gonçalves para saber como ele está.

Guarda alguma recordação do personagem, como peça de roupa ou objecto?
Dom usava muitas blusas de gola padre, eu achava o máximo e acabei adoptando para vida.

Lembra de alguma situação que marcou você nos bastidores da novela?
O dia que tive um esquecimento total no texto, ao gravar com a Irene Ravache, Marcos Caruso, Milton Gonçalves e o Mateus Solano. Fiquei muito nervoso e fui amparado por pela equipa com carinho, dizer que aquilo era absolutamente normal.

A novela “Pega Pega” é escrita por Claudia Souto, com direcção artística do Luiz Henrique Rios, direcção da Ana Paula Guimarães, Dayse Amaral Dias, Luis Felipe Sá, Noa Bressane, e direcção geral do Marcus Figueiredo.

Conta ainda com as saudosas Nicette Bruno e a Camila Amado, Milton Gonçalves, Reginaldo Faria, Angela Vieira, Vanessa Giácomo, Marcos Veras, Guilherme Weber, Ícaro Silva, Danton Mello, Dani Barros, Fábio Felipe, Marcello Escorel, Rômulo Arantes Neto, Julia Lund, Paulinho Vilhena, Alessandro Brandão, Gabriel Sanches, Nando Brandão, Bruna Spínola, Jeniffer Nascimento, entre outros. “Pega Pega” é emitido às 20 horas e 30 minutos, logo após “A vida da Gente”, no Globo HD, posição 10 da Zap.

Comentários estão encerrados.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais

Política de Privacidade e Cookies