Angola e a pandemia um ano depois
Por: Ivanine Silva
Completou neste domingo (21), um ano desde que foram reportados os primeiros casos da covid-19 em Angola, que viriam a transformar drasticamente o modo de vida de todas as populações e trouxe aquele que hoje é conhecido com “o novo normal”.
Em ano de pandemia, a curva de contágios da covid-19 apresentou diversas variações em diferentes momentos, tendo sido registados até ao momento, 21.733 casos da doença, desses 95 por cento dos pacientes recuperaram, 20,073, e 527 pessoa perderam a vida em decorrência de complicações causadas pelo vírus.
Desde então, as máscaras faciais, passaram a fazer parte da vida de todos quanto residem em Angola, do mesmo modo que foi adoptada uma postura de distanciamento, sem toques, beijos e abraços. Os convívios e os encontros familiares, também foram riscados dos hábitos sociais dos angolanos, que rapidamente adaptaram-se ao novo modo de viver.
Por outro lado, jovens, adolescentes e crianças, viram-se privadas de suas vidas académicas, foram obrigadas a ficar em casa, o que contribuiu para o corte de renda de professores, educadores de infância e todos aqueles que dedicam-se a vida académica.
Com o decair das economias, provocado pelos efeitos adversos e corrosivos do vírus, o desemprego cresceu e o nível de vida das populações tornou-se ainda mais baixo e preocupante.
Contudo a pronta actuação das autoridades sanitárias, das forças de defesa e segurança, da comunicação social e de vários outros sectores cujos profissionais actuaram na linha da frente, contribuiu para atenuar os efeitos da pandemia, fruto dessa actuacção, hoje vê-se um cenário diferente e de maior tranquilidade.
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