Por: Ivanine Silva
Inicialmente celebrada como uma festa pagã, o Natal, celebrado a 25 de Dezembro, um pouco por todo o planeta, é nos tempos actuais uma das maiores manifestações religiosas e até mesmo cultural, do mundo, caracterizada sobre tudo pela união das famílias.
Tida como a data em que é celebrado o nascimento de Jesus, o 25 de Dezembro, é caracterizado pela união familiar, a celebração de missas e cultos de adoração e exaltação, pela tradicional Ceia de Natal, pela solidariedade e pelo amor ao próximo, pouco comuns noutras datas.
Não obstante de ser uma data santificada e consagrada pelo cristianismo, o Natal acaba por ser celebrado amplamente, mesmo por aqueles que não professam tal religião.
Apesar do significado que a data tem hoje, a mesma era inicialmente celebrada por povos pagãos que viviam sob domínio do império Romano, como o dia do nascimento do Deus Sol e, tempos depois, a igreja Católica, dominante naquela época, usou-a para a celebração do nascimento de Jesus Cristo, já que não existem evidências, quer sejam teológicas ou científicas sobre uma data exata do nascimento de Jesus.
Com o avançar do tempo e desenvolvimento das sociedades, a data acabou por ser desvirtuada e passou a notabilizar-se por um consumismo exagerado, marcado por um aumento na actividade económica, entre todos os que estão envolvidos nestas celebrações de forma directa ou indirecta.
Mesmo sendo uma “festa” cristã, a data não é celebrada da mesma forma por todas as igrejas cristães, existindo algumas que não a celebram, por questões dogmáticas.
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Neste “Especial Natal”, terá a oportunidade de acompanhar também a visão de lideres espirituais de diferentes confissões religiosas, sobre o Natal e tudo a volta da data que simboliza o nascimento de Jesus Cristo.