Por: Victória Pinto
Comemora-se hoje, 13 de Fevereiro, 88 anos da Cidade de Malanje, data em que a província passa a elevação à categoria de cidade.
Malanje foi elevada à categoria de cidade a 13 de Fevereiro de 1932, pelo primeiro governador do então distrito, Veríssimo Sarmento, através do Diploma Legislativo número 313, do regime português.
Com uma superfície de 2.422 Km2, e uma população de 569 474 hab. (2018), Malanje, a cidade capital da província do mesmo nome, tem duas grandes comunas: Kambaxe e Ngola Luíge. A norte, a circunscrição é banhada pelo rio Lombe e a sul pelos rios Kuije, Luximbe e Luhanda. No que se refere à zona Este, a cidade é limitada pela comuna de Mufuma e a Oeste pelo rio Kwanza, o maior de Angola.
O município sede da província, que serve de habitat à rara e imponente Palanca Negra Gigante, congrega no seu seio dezassete bairros: Azul, Barreiras, Campo de Aviação, Carreira de Tiro, Canâmbua, Centro da Cidade, Kangambo, Kafuco-Fuco, Kala, Katepa, Kizanga do Bango, Kizanga da Barraca, Maxinde, Polícia, Ritondo, Sambizanga e Vila Matilde.
Nos últimos tempos e como é evidente, passados 88 anos, a densidade populacional cresceu e consigo surgiram novos bairros e consequentemente as atenções do governo se redobram para fazer face à necessidade de levar bens e serviços sociais básicos aos munícipes e urbanização das zonas em crescimento.
De acordo com uma matéria publicada em 2017 pela Angop, sector de energia e águas continuar a crescer, pois a rede de distribuição e melhoria dos sistemas de captação e distribuição dos dois serviços é cada mais uma realidade na província.
No sector hoteleiro e de restauração, a cidade, conta actualmente com serviços mais humanizados e personalizados, pois para além de novos estabelecimentos, a qualidade dos serviços melhoraram, numa altura em que a urbe conta já com hotéis de cinco estrelas, restaurantes com qualidade de referência internacional com gastronomia de várias regiões e infra-estruturas similares, num número acima de 30 estabelecimentos.
A estátua de bronze da Rainha Njinga Mbande, com seis metros e 70 centímetros de altura, monumento erguido e inaugurado em 2013, para render tributo a heroína, pelos seus feitos e pela luta contra o colonialismo português, que culminou com a independência do país em 1975 e ao largo da liberdade, constituem referências da sede municipal de Malanje, pois situam-se na estrada nacional 230 e dão vistas para quem entra e sai do norte para o leste do país e vice-versa, por via terrestre.