As receitas fiscais não petrolíferas, constituíram cerca de 300 mil milhões de kwanzas, das receitas que foram arrecadadas no primeiro trimestre deste ano pela Administração Geral Tributária (AGT).
Neste período, de acordo com o administrador da AGT, Gerson Henda, as receitas não petrolíferas rondaram mensalmente em torno dos 100 mil milhões de kwanzas.
Ao falar à margem do seminário sobre Tributação do Rendimento, que reuniu associações de empresas, Ordem dos Contabilistas e Advogados, Gerson Henda avançou que no mês de Janeiro deste ano a receita não petrolífera atingiu 95 mil milhões de kwanzas, tendo considerado como sendo um mês de “excelência”.
Ao contrário de Janeiro, em Fevereiro, de acordo com o administrador da AGT, registou-se um abrandamento, com a colecta a atingir os AKZ 85 mil milhões, sem no entanto explicar as razões da redução das receitas.
Em Março, o volume de receitas voltou a subir no intervalo entre 85 a 95 mil milhões de kwanzas.
Em 2017, as receitas não petrolíferas atingiram o valor de 1.291.2 mil milhões de kwanzas, de acordo com um documento a que a Angop teve acesso.
O relatório de Fundamentação do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2018 prevê que 24,8% de todas as receitas a arrecadar pelo Estado sejam provenientes do sector petrolífero, enquanto os impostos do sector não petrolífero deverão elevar-se, em 2018, a 1,740 biliões de kwanzas.
Ao longo dos últimos dois anos, de acordo com o mesmo documento, o comportamento (crescimento) da receita fiscal não petrolífera que, em resultado de um conjunto de iniciativas tomadas pela Administração Geral Tributária (AGT), tem conseguido contrariar o ciclo negativo da actividade económica.
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