Novo álbum de Kizua Gourgel à caminho

Por: Victória Pinto

O músico e compositor angolano, Kizua Gourgel, está em estúdio a gravar o seu novo disco que, segundo o artista, será lançado no próximo ano, 2020.

Em declarações ao Notícias de Angola, Kizua Gourgel, destacou que continua a trabalhar, a passar por diversos palcos e já a dois meses entrou em estúdio para a preparação do seu álbum.

” Entrei em estúdio à dois meses, estou a gravar um novo disco, pretendo que saia o próximo ano, espero que não aconteça nada que impeça”.

O músico acrescentou que as coisas estão um pouco apertadas, os apoios são poucos razão pelo qual as gravações tem sido um processo lento, e é preciso trabalhar para poder gravar.

Kizua Gourgel fez parte do corpo de jurados da 12 edição do concurso de descoberta de talentos infantis em prol da cultura angolana, Mini Estrelas ao Palco e destacou que “é extremamente importante que se faça a nível infantil concursos de aparição de novos talentos para incentivar as crianças”.

O autor do sucesso “Depois do fim” aproveitou a entrevista para parabenizar a LAC não apenas pelo Estrelas ao Palco, mas também pelo festival da canção, e sugerir que passem a fazer música ao vivo.

“Deixo a sugestão que passem a fazer música ao vivo ao invés de play back, não é um bom incentivo para as crianças”.

Kizua Gourgel começou a vida artística com os pais aos quatro anos de idade, tendo viajado para Portugal, em 1986, onde obteve a primeira guitarra, com a qual compôs a sua primeira canção, “Princesa”, aos 13 anos de idade.

Em 1994 na sua volta a Angola fez parte das “Gingas do Maculusso”, participou nos concursos “Trovante 95” da Rádio Nacional de Angola, em 1999, em duas edições do Festival da Canção da Rádio Luanda Antena Comercial (LAC), sagrando-se vencedor na 5 edição, em 2002, com a canção “Tetembwa ya mwenhu uami”. Kizua Gourgel venceu ainda o “Top Rádio Luanda”, Prémio Balada do ano, com a canção “Depois do Fim”, em 2007, “Melhor Trovante – Casa Blanca”e foi uma das atracções do “Festival de Jazz de Luanda”, em 2011.