“Motoristas e empresas de táxis estão a ganhar dinheiro com a Yango”, afirma Ludmila Veloso

Luanda – Os bónus e incentivos que a Yango dá aos condutores estão a gerar altos rendimentos aos motoristas e às empresas de táxi parceiras do aplicativo, afirma a empresária Ludmila Veloso. Aliada da Yango desde que esta arrancou em Angola, a 28 de Abril do ano passado, a gerente da empresa 1NC- 1 Novo Começo explicou ontem, em entrevista à Rádio Nova, que o modelo de negócio da Yango permitiu-lhe adquirir 20 viaturas próprias e gerir mais de 2 mil táxis. Tudo isto, em pouco mais de um ano.

“No início foi uma grande aventura”, admite Ludmila Veloso à Rádio Nova. “Quando a Yango chegou a Angola, em 2022, fui um dos pontos de contactos e uma das primeiras empresárias parceiras a trabalhar com o aplicativo no país.”

Com a ajuda da Yango, e com recurso a um empréstimo, adquiriu 20 viaturas “de uma só vez” que colocou em circulação nas ruas de Luanda. Para ajudar a pagá-las, colocou “placas publicitárias da Yango nos táxis”, uma possibilidade que o aplicativo proporciona a quem trabalha com esta solução tecnológica de táxi privado urbano, e que gera rendimentos extra aos parceiros.

Hoje, a dona da empresa de táxis privados 1NC gere “mais de 2 mil viaturas”, todas a circular com o aplicativo Yango.

O segredo do sucesso de Ludmila Veloso reside, “em trabalho árduo”, “em saber lidar com as dores de cabeça próprias de quem gere mais de dois mil motoristas” e, sobretudo, “no modelo de negócio da Yango” que, entre outras vantagens, “faz empréstimos para ajudar a comprar veículos”.

Na hora de fazer as contas, a empresária indica que as empresas de táxi parceiras da Yango “recebem 3% da facturação total dos motoristas”, uma “percentagem que está a aumentar”. Somas feitas, este é um valor alto.

“Uma viatura pode fazer, por dia, mais de 20 corridas. Por mês, só na minha empresa, temos mais de 30 mil corridas”, contabiliza. Na prática, comenta, “um motorista está a fazer mais de 800 mil kwanzas por mês, estão a ganhar muito bem”. Este valor inclui os incentivos da Yango aos condutores, que “foram reforçados depois da subida dos combustíveis”, com vista a “manter os preços baixos para os clientes”, indica Ludmila Veloso.

Feliz por ter abraçado o desafio da Yango, a empresária de sucesso convida “todos os interessados em trabalhar com o aplicativo a não hesitarem”. “Quantas mais pessoas trabalharem com a Yango, mais ganharemos todos, e mais aproveitaremos as condições óptimas de trabalho que a Yango nos dá. Além disso, é preciso suprir o défice muito grande de transporte que ainda existe”, apela.

Ludmila Veloso garante também que a Yango “é um aplicativo seguro”, e apela aos passageiros a usar as ferramentas de segurança disponíveis, entre as quais “a partilha da rota de viagem com amigos e familiares”, o botão SOS, que liga directamente para as autoridades e a comunicarem-se sempre com o Call Center da Yango.

No mercado angolano desde 28 de Abril de 2022, a Yango tem actualmente mais de 40 empresas de táxi privado parceiras, que gerem perto de 4 mil motoristas.

No âmbito destas parcerias, a Yango aporta com a tecnologia do aplicativo, com investimento em marketing e Call Center e apoio na legalização das empresas de táxi junto das autoridades. Ao absorver estes custos altos, o modelo de negócio da Yango marcou um ponto de viragem em Angola, ajudando a potencializar as empresas dos pequenos operadores que não tinham capacidade de concorrer com os aplicativos que possuíam uma grande estrutura.

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