Embaixador enaltece terceira edição da Bienal de Luanda
Notícias de Angola- O Embaixador de Angola na Etiópia Miguel Bembe, enalteceu a terceira edição do Fórum Pan-Africano para Cultura de Paz e Não-Violência (Bienal de Luanda), ocorrida nos dias 22, 23 e 24 de Novembro último.
Nesta edição o evento teve com foco a “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”.
Em nota que o Notícias de Angola teve acesso hoje, o diplomata angolano prestou informou ao Conselho de Paz e Segurança da União Africana , os resultados do evento durante uma reunião em formato virtual a presidência a embaixadora da Gâmbia na Etiópia e Representante Permanente junto da União Africana e UNECA, Jainaba Jagne.
O representante angolano na Etiópia, explicou que a Bienal de Luanda de 2023 procurou aprofundar a partilha de visões sobre a cultura de paz, segurança, cidadania africana, democracia em África, edificação de sociedades mais pacíficas, transformando atitudes e abordagens nos domínios político, económico e social para o fortalecimento dos pilares do progresso integral do continente.
Miguel Bembe referiu que a Bienal de Luanda, visou conferir uma maior articulação entre o programa da União Africana referente a realização de actividades inerentes à paz e à estabilidade, assim como a agenda do Presidente da República João Lourenço, enquanto Campeão da UA para a Paz e Reconciliação em África.
A nota esclarece ainda que o objectivo do evento foi o desenvolvimento de trabalhos com a UNESCO na definição de planos de acção para a promoção da educação, ciência e divulgação da arte em prol do fomento da cultura de paz e não-violência.
Sublinhou ainda como desiderato da Bienal, o incentivo à reflexão sobre as vantagens da implementação da educação de qualidade, da cidadania africana, da integração continental, da acção climática, do uso de energias renováveis e de tecnologias de informação e comunicação, do empoderamento das mulheres e meninas, bem como a consolidação da governação democrática e do Estado de Direito em África.
O diplomata angolano destacou o diálogo Intergeracional entre Líderes e Jovens.
O Comité director da Bienal recomendou a República de Angola e a Comissão da União Africana, especificamente o Departamento dos Assuntos Políticos, Paz e Segurança a trabalharem num projecto de decisão a ser adoptado pela 37ª Sessão Ordinária da Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo da UA, a realizar-se nos dias 17 e 18 de Fevereiro de 2024, com o objectivo de definir na agenda da UA um mês exclusivo para a realização do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-violência – Bienal de Luanda.
Os participantes saudaram o Presidente João Lourenço pela realização do evento e encorajaram-lhe a trabalhar para a manutenção da Bienal como um espaço de reflexão, escuta e troca de ideias entre jovens, Chefes de Estado e de Governo, líderes empresariais e outros decisores interessados nas resoluções de questões atinentes a juventude como a materialização da Agenda 2063 da UA e dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.
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