Dispositivos móveis uma oportunidade para impulsionar a migração 4G

Existem oportunidades de negócios significativas no espaço da banda larga móvel na construção de um ecossistema de dispositivos móveis acessíveis para apoiar a migração do usuário para a tecnologia de rede celular 4G e 5G. Esta foi a mensagem que emergiu do 5º Encontro de Banda Larga Móvel Huawei África, que decorreu no Africacom Africa Tech Festival online de 9 a 12 deste mês, na cidade na cidade de Joanesburgo.

Segundo a nota que o Notícias de Angola teve acesso nesta sexta-feira, aponta que delegados entenderam que a indústria de TIC nunca foi tão importante para a sociedade e que agora está na vanguarda do desenvolvimento social e da restauração das economias afectadas pela pandemia COVID-19.

“Conectividade é a base da transformação digital”, fez saber o facilitador do encontro, Mohamed Madkour, vice-presidente, Marketing de Negócios e Soluções de Operadoras da Huawei. “Já é hora de abordarmos a conectividade móvel, não apenas em termos de velocidade, capacidade ou cobertura, mas também em termos de acessibilidade, preço, conveniência e valor do ecossistema”.

O evento percebeu que, de acordo com o GSM, o número de usuários 4G em África deveria triplicar nos próximos cinco anos, com a cobertura da população aumentando de 55% hoje para 80% em 2025.

“A conectividade universal em África precisa de colaboração proativa de todas as partes interessadas para desenvolver negócios lucrativos e também incentivar o investimento”, afirma Mohamed Madkour.

Roy Zheng, Director de Desenvolvimento de Negócios no Exterior, uma das fabricantes de semicondutores, frisa que desde a pandemia, a demanda por tablets educacionais explodiu. Para atender a essa demanda, sua empresa estava a produzir chipsets que possibilitam a produção de tablets com preços a partir de 48 dólares norte-americanos.

“A adopção de tecnologia mais eficaz com menor custo pode levar à aderir a 4G ”, adianta Roy Zheng. “Podemos fornecer chipsets para telefones celulares com preços a partir de 31 dólares americanos, que poderiam ser os smartphones básicos ideais para a migração 4G.”

Neste mesmo encontro, Lin Ranhao, CEO da fabricante de smartphones e tablets Tele 1, adiantou que durante os próximos anos, o crescimento mais rápido da base de usuários 4G provavelmente virá de África.

Ranhao reiterou que África tem muitos usuários 2G a espera para mudar para 4G, mas que, apesar da infraestrutura pronta, a penetração do 4G ainda é relativamente lenta. Sugerindo caminhos para resolver isso, Ranhao fez uma analogia com a China, que incentivava a produção e compra de veículos elétricos por meio de subsídios.

“Se a conversão de 2G para 4G é uma tarefa tão urgente para as operadoras, devemos adotar uma estratégia mais proativa e conduzir esse processo por meio de subsídios. Afinal, agrupar planos de operadora com dispositivos subsidiados é uma prática comum em todo o mundo.”

Ranhao disse que programas de subsídios combinados com dispositivos básicos com preços competitivos reduziriam o limite para os compradores de smartphones pela primeira vez, acelerariam a migração 4G e abririam grandes oportunidades para negócios e para o desenvolvimento humano.

“Os lados da demanda e da oferta são pilares importantes do negócio de banda larga móvel”, defende Mohamed Madkour. “A infraestrutura e o espectro representam o lado da oferta, enquanto os serviços e o ecossistema são o lado da demanda. Podemos impulsionar os negócios do consumidor mostrando o valor das parcerias em ecossistemas de dispositivos e serviços de conteúdo acessíveis.”

A Huawei é um provedor líder de infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes a nível global.

Comentários estão encerrados.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. AceitarLeia mais

Política de Privacidade e Cookies