Por: Nambi Wanderley
Com anuncio de mais um mais óbito relacionado à covid-19, feito pelo Secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, no habitual ponto de situação epidemiológico da doença no país, foi atingida pela primeira vez, a marca de quatro mortes em uma semana.
Esta foi entre as 11 semanas, desde que foram registados os primeiros casos positivos da covid-19 no país, a que mais teve mortes de pacientes infectados pela doença.
Entre os dias 13 e 20 de Junho, morreram quatro pacientes, facto que fez soar os alarmes em Angola, já que esta é uma semana sem precedentes nos cerca de três meses de convívio com a doença.
A duas primeiras, das quatro mortes foram anunciadas a 13 e 17 de Junho, por Franco Mufinda, trata-se de um paciente de 92 anos que resultou em óbito esteve internado na Clínica Multiperfil e outro que recebia uma atenção especial e não resistiu.
Um dia depois da confirmação da segunda morte, no dia 18, coube a ministra da saúde, Sílvia Lutucuta, anunciar o falecimento de um cidadão de 61 anos de idade, cujo caso foi diagnosticado no Cuanza-Norte e foi evacuado em estado crítico para Luanda. O último óbito foi anunciado por Franco Mufinda, ontem, trata-se de um cidadão que recebia cuidados médicos na Clínica Girassol, este apresentava outras patologias graves.
António Kamunga, parente de um dos pacientes falecidos, manifestou insatisfação “é muito triste, quando nós pensávamos que tínhamos a Covid-19 controlada no país e uma semana vimos quatro pessoas a morrer, quando durante muito tempo tivemos a sensação que estávamos bem, diante deste triste cenário me pergunto o que de facto aconteceu nesta semana sangrenta?”.
Com este registo, Angola conta passou a ter nove mortes, nos 176 casos registados, destes casos 101 activos e 66 pacientes recuperaram.
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