A fome dos produtores de conteúdo  

Opinião – O título até seria a febre dos portais  ou até mesmo a luta pela sobrevivência sujando uma figura pública, mas prefiro ficar com o título em letras garrafais 

Por Adérito de Jesus 

Produzir conteúdo, foi desde sempre o primado da edificação da sociedade, promovendo assim a informação, junto de qualquer cidadão,  desde que a mesma informação, não atente contra a dignidade da pessoa humana nos termos da constituição, e da lei.

Alguns produtores sem qualquer formação académica ou técnica, para o efeito acabaram por entrar no mercado da comunicação, e outros sem qualquer orientação começam a produzir os seus próprios conteúdos de forma doméstica nas suas próprias casas. 

Muitos sem o mínimo de leitura dos manuais que regem os anais da informação ou comunicação, a começar pelas grandes toerias, hipodérmica “teria da bala mágica” ou das influências seletivas de Lassweell, bem como, dos códigos deontológicos e ética profissional, elementos cruciais para a comunicação, que visa despromover o conflito e a divisão social. Estes, por sua vez, procuram sair “fora da caixa” na procura do ganha pão para o seu próprio sustento e das suas famílias, por razões ligadas às vagas limitadas nas empresas de comunicação social, pública ou privada. 

Mas infelizmente, alguns adoptam uma postura menos positiva, quando se trata de produzir conteúdos de qualidade, optando insistentemente pela quantidade ou futilidade, porque alguns cidadãos desprovidos de qualquer educação familiar ou académica, influenciados aplaudem os seus serviços a que são submetidos e divulgados nos canais da internet também conhecidoe como redes sociais, tais como, facebook, integram, Tik Tok, YouTube, ente outros, na procura de audiências para melhor reinar. 

De um modo geral, são iniciativas até um certo ponto, positivas porque alguns excepcionalmente, promovem  factos e protagonistas da sociedade que não encontram espaços na mídia regulada tradicionalmente. Outros em particular, acabam por ferir muitos procedimentos e paradigmas de gestão e organização da informação bem como, a salvaguarda do bom nome de outrem e do princípio da presunção da inocência, quando se trata de assuntos ligados a denúncias, onde as provas não são partilhadas pela fonte primária ou secundária. E quando abordados, os mesmos fazedores de opinião “fora da caixa”, não conseguem justificar, como se fizessem parte do mesmo assunto (parciais), quando na verdade a imparcialidade é fundamental na consciência cívica e humana, e faz parte do código deontológico da CS. 

Ainda assim, estes indivíduos, confundidos com jornalistas, a título de exemplo, alguns passo a citar são os responsáveis dos portais, Lil Pasta, Diário de Notícias, Diária de Negócios, Jornais Online que apresentam um quadro ou linha editorial sencionalista propositadamente para mergulhar numa lagoa trazendo desconforto e suspensões nas suas edições quer tradicional ou digital, publicando matérias,  em forma  “presente invenenado” com propósito de asfixiar determinadas figuras da sociedade civil ou política. Acusando-as de rouba e assalto. Agora pergunto eu. Quando é que um portal de apenas três ou poucos consegue evidências desta natureza? Mal abriu já tem dados suficientes e apurados para divulgar como se de uma matéria investigada fosse? Nós que estudamos MIC, sabemos bem as fases de uma investigação e dos seus encargos ou investimentos. Alguns fazem uma suposta investigação, sem ética e respeito, para ganhar protagonismo de forma coerciva. 

É pena que a inveja tem sempre participação especial de jornalistas curiosos com um pau mandado, outros rotulados com falsas promessas para ir contra pessoas, desconhecidas da sua família política ou governativa.  

Por sua vez, estes responsáveis, com algum conhecimento em detractar notícias fazem das suas, para manchcar altas figuras, políticas, sociais, académicas, bem como empresariais e não só, com objectivo de acusar, criticar, sujar qualquer entidade, para daí, serem coagidos a fim de obterem uns “trocados” e manter a sobrevivência.  

Provavelmente alguns possuem o dom de escrever e falar em público mas, isto não é poder ou factor suficiente para se sentir o dono da verdade absoluta, carregada o rei na barriga, disseminanado informações ou matérias, contra este ou aquele cidadão, por questões ligadas aos “sintomas de inveja” como disse uma vez, um político no parlamento.

Vou mais longe, acrescentado que, quando estes senhores não têm sucesso, transcrevem a mesma matéria mudando o título, acrescentando algum dado já existente na internet para dar ideia de que se trata de uma notícia, mas que na verdade não passa de uma informação repetida na busca do próximo alvo para lhe dar o “pão de forma errónea” . 

Muitos, até incitam instituições de defesa e segurança a investigar o que não existe contra uma falsa acusação publicada no seu órgão, quando na verdade as instituições não se procedem de tal maneira. A isto chamo de falta de respeito aos órgãos de defesa e segurança, como se  dependessem única exclusivamente de alguns portais que cobram para retirar a matéria do ar, com algum condicionalismo, mas que nenhuma  ou pouca credibilidade têm. 

No meu ponto de vista, é importante que ao acusar alguém devemos publicar a matéria, ouvindo a outra parte e anexar as provas materiais no portal como faz o club k, para melhor ilucidar as partes envolventes. Acredito que um curso sobre direito da comunicação com o Professor Miguel Ângelo Vieira, a estes possíveis colegas não de comunicação, mas sim de jornalismo seria de bom tom, para melhorarem o seu posicionamento, crescimento e desenvolvimento profissional. 

Por cá, há sim bons e renomados jornalistas investigativos, cujos seus trabalhos são apresentados publicamente, de forma clara, com nome rosto e voz, sem qualquer ocultismo. Estes nomes são: Rafael Marques, Mariano Brás, Carlos Alberto, Nock Nogueira, Carlos Rosado de Carvalho entre outros, onde cada um com a sua vertente faz investigação e não há comparações com estes meros reprodutores de informação de meia tigela, com portais a procura de alguma sustentabilidade, legalização e sustentação para melhor conformar a sua existência e posicionamento no mercado. 

Os  detratores de notícias são indivíduos desertores de empresas em que  trabalhavam, para atender a vida e própria, só que infelizmente, ao verem o sucesso muito longe, fracassaram e  se transformaram em mercenários de produção de calúnia e difamação de vidas alheias. Alguns estão mesmo aqui dentro, outros no Brasil, Portugal, Estados Unidas da América, Moçambique etc, mas que vão pescando peixe sempre no aceano atlântico. 

Se é “jornalista” na Europa, é fundamental que os seus trabalhos estejam virados ao serviço da europa, investigando os próprios europeus tal, como fazem os próprios cidadãos, não os de nacionalidade adquirida. Isto é educação e ética. 

Ouvir é fundamental, investigar antes de publicar também é, sob pena de tirarmos a vida de pessoas inocentes, como fazem alguns elementos de instituições afins. Isto não implica dizer que não podemos ir longe, mas, devemos respeitar os procedimentos.

Quem não sabe, todo jornalista deve ter uma bolsa de investigação, para ser acompanhado pelas instituições de defesa e segurança visando garantir a sua própria segurança e fiabilidade. O investigador não precisa ser confundido com um assaltante ou marginal que faz as coisas fora da lei. Até o FBI e SIC, têm bolsas de investigação. Eles moa podem entrar em um terrenos, a qualidade custo. 

Tenhos dito, no âmbito do Business Intelligence em Angola 

Fui eu mesmo quem escrevi: Eu quem?

Adérito de Jesus | Licenciado em Ciências da Comunicação.

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