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Yokohama: Japão investe USD 20 mil milhões em África

O investimento privado japonês no continente africano atingiu, nos últimos três anos, os 20 mil milhões de dólares norte-americanos (USD), anunciou, hoje quarta-feira, o primeiro-ministro nipônico, Shinzu Abe.

Ao discursar na abertura da sétima Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento de África (TICAD7), o chefe do Governo japonês declarou ser desejo do seu país aumentar e promover o investimento em África.

Destacou o financiamento feito em Angola no domínio da telecomunicações, ao viabilizar a aquisição de equipamentos e serviços para instalação do cabo de fibra óptica da Angola Cables, que permite interligar o Atlântico.

Além de Angola, falou também de outros projectos de infra-estruturas que os japoneses estão a apoiar no Uganda e Rwanda.

Em relação ao Rwanda, anunciou que vão desenvolver com aquele país da Região dos Grandes Lagos um satélite de telecomunicações.

Os apoios do Japão para África não se restringem às infra-estruturas, pelo que Shinzu Abe prometeu novos projectos no domínio da educação, para uma verdadeira transformação do ensino secundário e primário.

Os nipónicos também vão formar especialistas na área de energia e em projectos de combate aos efeitos das alterações climáticas.

Na saúde, vão disponibilizar novos financiamento para o fundo global.

Outra área de intervenção em que o Japão pretende actuar é o da paz e estabilidade em África, daí ter prometido trabalhar com a União Africana na prevenção de conflitos no continente.

Também discursaram, na abertura, o secretário-geral da ONU, António Gueterres, e o presidente em exercício da União Africana, Abdel Al Sisi, que destacaram a importância do aumento dos investimentos no continente para o seu desenvolvimento.

O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faqui, solicitou das autoridades e empresas japonesas soluções inovadoras para o desenvolvimento de África.

Sublinhou que o continente berço está “em movimento”, apesar dos problemas de decorrentes de conflitos e do vírus do Ebola.

Apelou aos homens de negócios nipónicos a satisfazerem as expectativas criadas por altura da Ticad6, investindo massivamente no continente africano.

“O nosso projecto é o calar das armas até 2020”, concluiu.

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