João Lourenço acredita em estabilização da situação da RDC

O Presidente da República, João Lourenço, declarou que, acredita que a situação na República Democrática do Congo (RDC), deverá se encaminhar para um desfecho satisfatório, após as eleições que se realizarão no país à 23 de Dezembro deste ano.

Segundo o Chefe de Estado angolano, que falava na abertura da 20ª reunião do Órgão de Política, Defesa e Segurança da SADC, foram dados pelas autoridades congolesas passos importantes para a implementação dos acordos de São Silvestre, que prevêem a organização das eleições presidenciais, legislativas e provinciais.

“Acreditamos que a situação na RDC se encaminha para um desfecho satisfatório, tanto quanto foi-nos dado a conhecer pelas autoridades competentes congolesas”.

João Lourenço que preside o Órgão de Política, Defesa e Segurança da SADC, considerou que a conclusão do registo dos eleitores e o asseguramento do orçamento para as eleições são sinais que podem contribuir para o desanuviamento das tensões internas e o reforço da confiança mútua entre todas as partes.

Ainda sobre a República Democrática do Congo, o Presidente da República defendeu acções que vão de encontro às posições da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), da União Africana e das Nações Unidas.

Essas organizações convergem na necessidade do respeito aos acordos de São Silvestre, livremente assumidos pelos principais autores políticos, governo, oposição e sociedade civil da RDC.

Em função disso, prosseguiu, e apesar do optimismo que devemos manter para a realização efectiva das eleições, apelamos a todos os intervenientes no processo de regularização do conflito na RDC que continuem empenhados em garantir um ambiente propício para a realização de eleições pacíficas e cedíveis.

Marcadas inicialmente para 31 de Dezembro de 2017, as eleições na RDC foram remarcadas para 23 de Dezembro de 2018. Pelo menos 599 partidos políticos estão registados para concorrer nas eleições presidenciais.

Na sua alocução, o Presidente João Lourenço referiu-se também à situação no Reino do Lesotho, na República do Madagáscar, tendo alertado para uma análise cuidada, responsável e realista da situação, tendo em vista o estabelecimento da paz, do desenvolvimento económico em toda a região.

 

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