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FILDA 2018 abre portas para novas oportunidades

A Feira Internacional de Luanda (FILDA/2018), arrancou nesta terça-feira (10), contando com a participação de 372 expositores dispostos a estabelecer parcerias, e com o foco voltado para atracção do investimento estrangeiro directo, para relançar a economia que se encontra mergulhada na crise desde 2014.

A 34ª edição, aberta na Zona Económica Especial (ZEE), em Vianda, pelo ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, conta com 69 por cento de empresas nacionais, sinal perseverança e crença em dias melhores para uma classe empresarial que se quer forte e consolidada.

A exposição, resultado de uma parceria entre Ministério da Economia e do Planeamento e grupo eventos Arena, acontece num momento em que a palavra de ordem é diversificar a actividade económica, para reduzir as importações e dinamizar as exportações, de modo a pôr fim a dependência do sector petrolífero.

A também considerada maior bolsa de negócios, com mais 125 expositores em relação a 2017, conta com a participação de empresas de Angola (país Anfitrião), África do Sul, Espanha, Estados Unidos da América, Gana, Holanda, Índia, Itália, Macau, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia, Turquia, Uruguai, Japão e Moçambique, que estão a expor numa área de aproximada de três hectares.

Angola conta com uma variedade de empresas presentes na Feira, a começar pela indústria ligeira e pesada, construção civil, imobiliária, transportes, serviços de saúde, educação, consultoria, telecomunicações, bebidas as de prestação de serviços ao sector petrolífero, entre outros.

Embora pouco expressiva a participação, como reconheceu a ministra da Indústria, Bernarda Martins, o sector industrial angolano está presente com unidades de processamento alimentar, bebidas e transformadora.

Portugal, dados os laços históricos, continua a fazer jus a sua condição líder campeã da participação estrangeira das edições da FILDA, mesmo na maré de dificuldades aumentou para 25 o número de participantes, superando as 16 de 2017.

Entre os sectores com maior potencial, Portugal mantém uma forte presença no agroalimentar”, mas existem também oportunidades a nível do fornecimento de equipamentos, materiais de construção, metalurgia e metalomecânica, tecnologias de informação e comunicação, logística e capacitação, sendo a feira um espaço privilegiado para desenvolver contactos e fechar acordos de parcerias.

 

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