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Editorial: O preço dos materiais de biossegurança

Redacção NA

Há quem não acredite na reviravolta do valor de aquisição de uma máscara cirúrgica. Com o surgimento do novo coronavírus (SARS-cov2), os empresários do sector da saúde procuraram tirar proveito sobre os produtos com maior procura, como foi o caso da máscara cirúrgica, por exemplo.

Se a memória não me atraiçoa, foi em Março de 2020 quando a população angolana viu tudo a subir a preços exorbitantes e compra com unidades limitadas, devido à grande procura pelos materiais de biossegurança. Na altura, havia escassez de materiais hospitalar em todo o país e quem tinha, sentia-se rei. A máscara cirúrgica custava 400 a 500 kwanzas a unidade.

As ajudas humanitárias e o forte investimento do Governo na compra em grande escala de matérias de biossegurança e a produção nacional de alguns destes produtos, como álcool em gel, lixívia, sabão, álcool etílico e máscaras cirúrgicas fez com que os preços baixassem e o acesso a estes materiais tão importantes e indispensáveis neste período de pandemia fossem garantidos à população.

Hoje é uma realidade que até parece de entrega gratuita. É possível ver em todos cantos de Luanda, nas paragens de táxis, portas das escolas, Igrejas e outros locais, a venda de máscaras, sendo o item mais procurado, com o valor a oscilar entre 50 e 100 kwanzas, sendo um ganho para o país.

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