Por: Ivanine Silva
O Documentário só realizador sul-africano Craig Foster, foi o preferido dos jurados do maior prémio de cinema do mundo, o Oscar, faturando mais um prémio para o continente africano, na cerimónia realizada na madrugada desta segunda-feira (26), em Los Angeles.
O filme foca na amizade entre um cineasta e um polvo. Mas outra protagonista, talvez menos mencionada, é a floresta de algas da costa da Cidade do Cabo, na África do Sul, um dos ecossistemas mais ricos do mundo.
Os produtores do documentário fazem parte de uma campanha para preservar a floresta marinha.
A história contada é de Craig Foster, mergulhador Sul-africano que passa um ano registando diariamente a vida de um polvo, e cria uma relação afetiva com o molusco. A proximidade entre eles e os sinais de inteligência e até de carinho do polvo são impressionantes.
Foster é criador da ONG ambiental “Open Sea Project”. O documentário sul-africano era o mais bem cotado para ganhar o prémio de acordo com a imprensa especializada e apesar da disputa em 2021 ser acirrada, confirmou as expectativas.
Outros documentários dos EUA, Chile e Romênia, foram indicados ao Oscar 2021. Os assuntos também variam muito: um polvo genial, uma crise sanitária nacional, a luta contra o encarceramento, um acampamento para pessoas com deficiência e um asilo misterioso.
O Professor Polvo, venceu a concorrência de documentários como: Collective; Time; Crip Camp: Revolução pela inclusão; e Agente duplo.
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