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Covid-19: As ruínas na vida das famílias

Por: Manuel Ngunza

Os últimos mais de sete meses foram de verdadeiro caos em muitas famílias angolanas, por causa da covid-19 que, cuja as consequências psicoemocipnais, as doenças de fórum psicológico e a situação social afiguram-se como preocupantes.

As famílias foram apanhadas de surpreza e obrigadas a mudarem o estilo de vida, como trabalhar em casa, a descriminação por parte de familiares e vizinhos em casos de testar positivo e bem como as famosas cercas sanitárias que, pela forma como eram ou são anunciadas, causam forte pressão emocional e social.

A este cenário caótico, não foi tido o papel do psicológo e sociológo para atuar na que chamámos de medicina preventiva.

A preocupação veio do Bastonário da Ordem dos Psicológos de Angola, Carlinhos Zassala em entrevista exclusiva ao Notícias de Angola, o académico disse que as consequências serão sentidas e vividas por muito tempo e, África por não ser um actor activo na tomada de decisões do mundo ou regiões, tem um quadro mais dramático, como fome, doenças de forom mental a aumentar, violência verbal ou psicológica, bem como o número de separações de casais que tende a crescer.

O número UM dos homens da saúde mental no país, lamenta o facto de o governo não ter aceitado a Ordem fazer parte da Comissão Multissetorial criada para o combate à covid-19 e, com a falta de estudos locais em diferentes domínios para compreender como verdadeiramente lidar com essa doença, as medidas certas a tomar e até mesmo a cura, já que entre os profissionais de saúde existem fortes divergências, o futuro, face o presente quadro de avanços e recuos é cheio de incertezas.

Ainda que não há estatísticas ou números, o domínio emocional, com separções de casais, violências verbais ou psicológicas, perda do poder compra, desemprego a chegar aos 34%, falência de negócios e isolamento entre familiares que se enontram fora de casa por força da probição de viajar.

Quanto ao futuro, o também académico, diz que é díficil prever ou determinar qual será a realidade já que, a natureza da doença continuar a ser caso de estudo e, as consequências da mesma no organismo ainda não são desconhecidas.

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