A Sociedade Mineira de Catoca (SMC), almeja alcançar nos próximos anos, o segundo lugar no ranking mundial, no domínio da exploração, produção e facturação, para tal, tem estado a investir na formação dos seus quadros, no uso das novas tecnologias e equipamentos de ponta, para o tratamento e recuperação de diamantes.
A informação foi avançada hoje, quinta-feira, em Saurimo, pelo director-geral da empresa, Sergei Amelin, durante uma conferência de imprensa, promovida pelo sector de Comunicação e Imagem da SMC, por ocasião do 27 de Abril, Dia do Mineiro.
O gestor disse que o futuro da SMC, que é tornar-se a segunda empresa de exploração diamantífera no mundo, está relacionado com a mina do Luaxe que será duas vezes maior que o actual jazigo de Catoca.
Por outro lado, disse que Catoca tem estado a trabalhar no sentido de reduzir ao máximo, os custos operacionais e específicos, no que toca ao tratamento de minérios, através da implementação de novas tecnologias.
“ Fruto deste investimento, em 2017, a empresa conseguiu reduzir 10 dólares por cada custo operacional, nomeadamente operações de mineiros por metro cúbico, tratamento de mineiro por toneladas e quilates produzidos”, sustentou.
Quanto à massa mineira, Sergei Amelin fez saber que foram produzidos em 2017, 15 milhões e 700 mil metros cúbicos, dos quais 10 milhões e 150 mil são rochas estares e cinco milhões e 500 mil minérios.
Foram tratadas 11 milhões e 500 tonelada de minérios, que resultou na produção de sete milhões e 700 mil quilates de diamantes.
“Apesar de não atingirmos os valores planificados da produção, no que toca aos custos específicos e aumento de produtividade, conseguimos cumprir com as tarefas orientadas pelos accionistas”, concluiu.
A Sociedade Mineira de Catoca é uma empresa angolana de prospecção, exploração, recuperação e comercialização de diamantes, constituída pela Endiama (Angola), Alrosa (Rússia) LLV (China) e Odebrecht (Brasil).
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