Angolanos celebram 18 anos de Paz em estado de emergência
Por: Ivanine Silva
O acordo de paz efectiva rubricado em 2002 no palácio dos congressos em Luanda, foi presenciado pelo ex-presidente da republica José Eduardo dos Santos e representantes da comunidade internacional, simbolizando o fim da guerra, que deixou o país milhares de deslocados e órfãos.
Pela primeira vez na história de Angola, em 18 anos de Paz e reconciliação Nacional, o dia da dipanda é hoje celebrado em casa, pelos angolanos, devido o Estado de Emergência que se regista no país, com a Pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
O memorando de entendimento, assinado à 4 de Abril de 2002, que colocou fim ao desentendimento entre os principais movimentos libertadores do país, após longo período de conflitos armados e ideológico, que trouxe pela primeira vez ao país, a paz que passou a reinar, fruto destas assinaturas de representantes de todas as partes envolvidas.
Desde então, nestes 18 anos, têm se assistido a actos em massa, realizados anualmente em diferentes províncias, os angolanos, têm saudado sempre a paz no país com um ambiente festivo, normalmente colectivo, uma característica particular angolana.
Este ano, fruto do actual momento que o mundo atravessa, pela pandemia de covid-19 que assola o mundo, o acto central que esteve marcado para a Província do Namibe, foi transferido para a capital, e todos os angolanos de Cabinda ao Cunene, celebram este marco da história do país, literalmente “fechados” em casa, cumprindo as medidas de prevenção contra este inimigo invisível que já ceifou milhares de vidas no mundo.
Os acordos de paz em Angola, foram assinados à 4 de Abril de 2002, pelo então representante do Governo, o chefe do Estado-Maior General da Forças Armadas Angolanas, o General Armando da Cruz Neto, do lado da UNITA, o chefe de Estado-Maior General das Força Armadas de Libertação de Angola (extintas FALA), General Abreu Muengi Ucuatchitembo, e por mediadores de Portugal e da Rússia.
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