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Angola já conta com um parlatório virtual

Redacção NA

Entrou em funcionamento na última semana, na Cadeia de Viana, em Luanda, o primeiro parlatório virtual de Angola, que deverá contabilizar 10 parlatórios virtuais, que vão ser instalados em três províncias do país.

Este mecanismo surge para facilitar o contactoentre os reclusos, familiares,
amigos e advogados, impedidos de entrar nas cadeias, desde o início da Pandemia
da covid-19 há mais de oito meses.

De acordo com Eugénio Laborinho, Ministro do Interior, além deste mecanismo, nove outros serão instalados, sendo sete em unidades penitenciárias de Luanda, um na cadeia do Caboxa, no Bengo, e outro no serviço prisional do Bentiaba, no Namibe. Noutra altura deverão ser instalados mais 31 parlatórios virtuais em estabelecimentos penitenciários do país, para beneficiar os 26 mil reclusos que o país controla.

Para o funcionamento do parlatório, 71
efectivos dos Serviço Penitenciários foram formados pelo Centro de Direitos Humanos e Cidadania da Universidade Católica de Angola, em matéria de TICs, Direitos Humanos, Ética e Segurança. Com capacidade de atender cerca de 70 reclusos por hora e 350 por dia, a sala do parlatório virtual conta com dez computadores.

A partir de casa ou onde estiverem, através do telefone ou computador, os cidadãos poderão estabelecer contacto com o parente que se encontra detido.

Mentora do projecto para apoiar as acções do Executivo, a Universidade
Católica de Angola (UCAN), no âmbito do seu objecto social,entendeu criar o parlatório virtual, permitindo, assim, que os reclusos mantenham contactos com os parentes em época da pandemia. O projecto foi financiado pelo Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento (PNUD).

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