Angola atenta nas oportunidades do continente

Notícias de Angola – O Embaixador de Angola na Etiópia Miguel Bembe, reafirmou na Quarta-feira, em Adis Abeba,  que o país com o apoio da Região da África Austral, apresentou a sua candidatura como Membro do Conselho de Paz e Segurança para o biénio 2024-2025 e para Presidente em exercício da organização continental em 2025, ano em que se comemora o 50º aniversário da independência nacional.

O representante angolano na Etiópia falava à margem do acto alusivo aos 48 anos de Independência assinalado a 11 de novembro último reiterou a disponibilidade de Angola em colaborar e trabalhar na obtenção de soluções pacíficas e colectivas para as preocupações multidimensionais da organização e imprimir uma dinâmica à altura das aspirações do Continente.
 
Miguel Bembé enalteceu o empenho do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, que originou a sua designação como Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África, em Maio de 2022, em Malabo, República da Guiné Equatorial, e no mandato para mediar o conflito existente entre a RDC e o Ruanda.
 
O diplomata angolano acresceu que sob a liderança do Presidente João Lourenço, “Angola tem consolidado a paz e a reconciliação nacional que constituem, para os angolanos, uma cultura, um património imperdível e um produto de exportação, cujo rendimento é o prestígio internacional do país e de suas gentes”.
 
Quanto ao as questões de paz e desenvolvimento, o Embaixador Miguel Bembe realçou o Fórum Pan-Africano para Cultura de Paz e Não-Violência – Bienal de Luanda, uma iniciativa conjunta entre o Governo angolano, a UA e a UNESCO, cuja 3ª Edição foi realizada nos dias 22, 23 e 24 de novembro, com foco no tema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”.
 
Referiu-se à presença de eminentes personalidades africanas no referido evento, com destaque para a Presidente da Etiópia, Sahle-Work Zewde, e do Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat.
 
Do ponto de vista económico, o diplomata explicou que o Governo angolano continua a promover e a proteger o Investimento Directo Estrangeiro, especialmente no sector privado, tendo mencionado o interesse crescente para as oportunidades regionais e continentais, com o intuito de reforçar e aprofundar a cooperação económica e financeira com todos os países.

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