Sudan, o último rinoceronte-branco-do-norte macho, morreu nesta segunda-feira (19), aos 45 anos, sem deixar descendentes, informou a reserva natural queniana de Ol Pejeta, onde o animal vivia desde 2009.
A saúde de Sudan, de 45 anos, piorou significativamente nas últimas horas, pelo que a equipa da reserva natural onde vivia decidiu abatê-lo, com a saúde de Sudan a deteriorar-se de dia para dia, a reserva natural tomou a decisão de abatê-lo, conforme explica em comunicado. O animal morreu sem deixar descendentes, e agora há apenas duas fêmeas de rinoceronte-branco-do-norte no mundo inteiro.
“O seu estado de saúde piorou significativamente nas últimas 24 horas; estava impedido de se levantar e estava a sofrer bastante”, informou a reserva natural Ol Pejeta, citada pela Reuters. “A equipa veterinária do zoológico de Dver Kralove, o Ol Pejeta e os Serviços de Fauna Selvagem do Quénia decidiram eutanasiá-lo”.
Sudan sofria de problemas nos músculos e nos ossos, provocados pela idade avançada. Nos seus últimos dois meses de vida, Sudan lutou contra uma infecção recorrente na pata esquerda. No início de Março, a equipa da reserva natural informou que o rinoceronte tinha sofrido uma recaída e que estava em estado grave: a infecção voltou, e desta vez era”muito mais profunda”, conforme descreveu a reserva natural.
Sudan chegou ao Quénia vindo do zoológico de Dver Kralove, na República Checa. Foi levado para a reserva natural de Ol Pejeta, 250 quilómetros a norte de Nairobi, para viver com as duas últimas fêmeas da mesma espécie, Najin, 27 anos, e Fatu, 17 anos.