Por: Ivanine Silva
O projecto literário do designer angolano Délcio Caiaia, “Matriz africana do design gráfico”, atingiu a sua terceira edição, cujo lançamento previsto para o dia 25 de Maio, com foco na desconstrução e/ou adaptação de ideogramas, símbolos e pictogramas africanos para a criação de layouts.
Com recurso à diversas expressões visuais artísticas de povos/culturas civilizações como os: Panos Baulé, e Korhogo, da Costa do Marfim, tecido Gonja, do Ghana, tecido Akwete, Tecido Batik/Sadza, e Tecido Ukara, de Nigéria e Camarões. E um capítulo dedicado à figuras Negras com destaque mundial em Design Gráfico.
Este é um compromisso que resume-se em buscar, apreciar e encontrar-se como africanos na verdadeira história do continente que muito e quase tudo deu para o progresso de outras nações.
É o primeiro projecto literário angolano que fala especificamente sobre design gráfico africano e o segundo em África, de visão autóctone, depois do Afrikan Alphabets de Saki Mafundikwa publicado em 2004.
A visão é atingir o mundo. Todas as edições serão traduzidas para o inglês e o Francês, sem descartar a possibilidade e necessidade de ser traduzido em línguas características de etnias africanas. O projecto literário configura-se em lançar 7 edições em formato digital e uma última em suporte físico que será a compilação de todas as edições.
A primeira Edição, foi lançada no dia 25 de Maio de 2020, foca na desconstrução e/ou adaptação de ideogramas, símbolos e pictogramas africanos para a criação de layouts. A segunda, foi lançada no dia 29 de Setembro de 2020, foca na desconstrução e/ou adaptação
de ideogramas, símbolos e pictogramas africanos para a criação de layouts.
O projecto surgiu da necessidade de despertar para a reordenação do tecido artístico de África, sua emancipação e expressividade visual real.