Opinião – Na verdade, não podemos falar dos caminhos da paz, sem olhar na independência, na Guerra Fria (o mundo ainda continua dividido -bipolar), os interesses dos EUA e Russia, sem olhar para várias fases de negociações, desde Acordos de Bicesse, O Protocolo de Lusaka, o GURN, a acordo do Luena, até o acordo definitivo, num dia como hoje, mas em 2002.
Por : Bonifácio António
Lembro que, fomos todos para o Primeiro de Maio, segurar aquela bandeira enorme, com as nossas roupas brancas, simbolizando a paz. Se Notava a alegria no rosto das crianças e jovens do meu tempo.
Os mais novos que nasceram em 1998 até os anos 2000, certamente precisam ouvir dos mais velhos, Como foi a nossa alegria naquele dia. Precisamos agora preservar.
A guerra mais terrível é de armas. Agora o desafio é combater a fome, a pobreza, o desemprego, doenças. Para isso, não basta apenas a ciência e a vontade dos políticos. Temos de rezar muito, como no tempo de Guerra. Naquele tempo, me lembro, todos os dias havia a reza de terço nas nossas igrejas, e nunca faltou a oração da paz. A Nossa Senhora da Paz continue a interceder por este povo para que Deus continue a nos abençoar.
Os ganhos da paz: Quem viu Angola 2002, e quem vê hoje o País, houve muitos avanços. Eu sou optimista.
Termino, com a saudação franciscana:
PAZ E BEM!!
Bonifácio António é mestre em filósofo, investigador e doutorando em Ciências Políticas, na Universidade Agostinho Neto. A