De acordo com o secretário de Estado para o Ensino Pré-escolar e Geral, Joaquim Cabral, quer a responsabilização das pessoas que colocam no mercado informal livros e manuais escolares de distribuição gratuita
Segundo a entrevista exclusiva à Angop a propósito da venda de material escolar no mercado informal, o responsável afirma que devem ser chamados a razão todos os envolvidos que intervêm no desvio dos manuais no circuito normal.
Joaquim Cabral acredita que os desvios acontecem no circuito de produção, transporte, distribuição até ao beneficiário.
O sector entende que deve ser reposta a legalidade, uma vez que se trata de uma transgressão administrativa.
“Devemos buscar uma solução que acabe definitivamente os desvios dos manuais do circuito normal para o circuito informal e aqueles que assim procedem devem ser chamados a razão”, reforçou.
Neste processo o MED apenas faz a planificação das necessidades e remete ao Ministério da Indústria que tem a responsabilidade de reproduzir os materiais por intermédio das gráficas nacionais.
Os alunos do ensino primário devem receber de cinco a oito manuais, bem como beneficiar de um kit que inclui cadernos, réguas, lápis e outros meios didácticos.
O kit de livros do ensino primário (1ª à 6ª classe) está a ser vendido a dois ou três mil e 500 kwanzas, enquanto o de 12 livros para a 7ª classe (I Ciclo do ensino secundário) custa 23 mil kwanzas.