Por: Victória Pinto
Em declarações a imprensa, o Inspector Geral da Saúde, Dr. Miguel dos Santos Oliveira, disse que a embaixada da República Popular da China, levantou questões na manhã desta sexta-feira, 14/02, sobre uma possível reexportação de materiais farmacêuticos para China.
De acordo com o inspector, recentemente foram apreendidas luvas, máscaras, tocas, entre outros materiais que estavam a ser enviados por cidadãos chineses em Angola, para a China. Os materiais em questão se revertem para o Estado, de acordo com o decreto presidencial nº 191/10 de 1 de Setembro, regulamento do exercício da entidade farmacêutica que diz, para exportar ou importar algum produto de saúde é necessário que a empresa ou indivíduo, seja devidamente habilitado para o efeito ou tenha devida autorização dos órgãos competentes para o licenciamento do exercício.
“Nós temos estado a interagir normalmente com a embaixada da China. Ainda nesta manhã recebemos o pedido para uma possível reexportação dos materiais apreendidos”, afirmou.
Quanto a comunidade angolana na China, Miguel Oliveira, frisou que governo de Angola tem mantido contacto com a República Popular da China, com vista a prestar todo apoio a comunidade angolana residente naquele país e estão a fazer o possível para que haja esse contacto permanente com as delegações diplomáticas e consulares em território chinês.
Para melhor prevenção o Ministério da Saúde desaconselha por agora, as viagens para a República da China ou para os países com casos confirmados do Covid-19, a velar pelas medidas de prevenção como lavar frequentemente as mãos com uma duração de pelo menos 20 à 30 segundos, a descartar devidamente as luvas e outros materiais hospitalares descartáveis, a evitar espaços aglomerados e o contacto com animais que possam ser eventuais portadores do Covid-19.