Por: Ivanine Silva
Vários especialistas ligados a empresas e organizações públicas e privadas, abordaram durante dois dias, em Luanda, diversos assuntos ligados a segurança cibernética e a investigação corporativa, na conferência “Cyber Secur Summit 2021”.
A conferência sobre investigação corporativa e segurança cibernética em Angola, juntou diversos especialistas nacionais e estrangeiros, que em vários painéis, abordaram aspectos ligados a estratégias, ferramentas e métodos para a prevenção, protecção e combate às más práticas cibernéticas, o que sempre configuram crimes.
Com a crescente tendência para os ataques cibernéticos no país, os temas “Engenharia de redes com foco na segurança de dados”, “A cibersegurança e as políticas públicas”, “Crimes informáticos à luz do novo código penal”, A banca e a estratégia de cibersegurança” e o “O papel da agência de protecção de dados em Angola”, só para citar alguns, tiveram abordagem profunda e apresentaram soluções viáveis para se evitar e combater ataques web.
Um dos principais exemplos dados de como os crimes cibernéticos podem afectar directamente a vida social, foi o recente ataque sofrido pelo BPC, que teve implicações directas na vida de centenas de cidadãos, que segundo Edgar Cuico, Director Nacional de combate aos crimes informáticos do SIC, isto deveu-se as fragilidades a nível da cibersegurança no país.
Por outro lado, Nádia Ribeiro, apontou como sendo essencial a criação de uma cultura de protecção e privacidade para combater estes crimes, que podem acarretar graves consequências à imagem individual ou colectiva.
De acordo com Edgar Cuico, foram contabilizados pelos serviços de segurança do país, mais de 500 crimes informáticos, em todo o país, com ênfase para os crimes contra a honra e a dignidade da pessoa humana.
A conferência de cibersegurança “CyberSecur Summit 2021”, foi aberto pelo Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação, e Comunicação Social, Manuel Homem, e contou com a participação de mais de 20 prelectores.