Angola dedica 52,38 por cento das receitas do Produto Interno Bruto (PIB), do presente ano para o pagamento da dívida pública, e o restante para activar seis programas prioritários projectados para acelerar o processo de desenvolvimento do país e garantir um futuro próspero para todos os angolanos.
Os programas reflectidos no Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018 são: “Programa de Estabilização Macroeconómica”, “Programa para a Reforma do Estado e Reforço da Capacidade Institucional”, “Programa de Promoção das Exportações e Substituição de Importações”, “Programa de Desenvolvimento Local e de Combate à Pobreza”, “Programa de Melhoria da Qualidade dos Serviços”, nos domínios da educação de base e secundária, do ensino superior e saúde, e “Programa de Construção e Reabilitação de Infra-estruturas”.
Os seis programas devem contribuir decisivamente para a realização de grandes objectivos nacionais, como consolidação da paz, democracia e preservação da unidade e coesão nacional, reforço da cidadania e construção de uma sociedade cada vez mais inclusiva, concretização da reforma e modernização do Estado, desenvolvimento sustentável com inclusão económica e social e redução das desigualdades, assim como o desenvolvimento humano que implica o bem-estar dos angolanos.
De parte a despesa com a dívida pública, o OGE para este ano prevê despesas de aproximadamente 9,68 biliões de kwanzas (48.300 milhões de euros), sendo 3,16 biliões para o pagamento da dívida pública interna e 1,9 biliões para amortizar a dívida externa. No outro quadro de despesas, o OGE para 2018 destinou 9,68 por cento para a rubrica “Serviços Públicos Gerais”, 5,63 por cento para a “Defesa”, 4,44 por cento para “Segurança e Ordem Pública”, 5,41 por cento para a “Educação”, 0,71 por cento para “Ensino Superior”, 3,63 por cento para “Saúde”, 7,03 por cento para “Protecção Social”, 3,69 por cento para “Habitação e Serviços Comunitários” e 0,34 por cento para “Recreação, Cultura e Religião”.