Por: Ernesto Gouveia
“Temos, muitas vezes, confundido a Kizomba com Guetto Zouk. Na América não conseguem diferenciar isso”, com esta afirmação, num tom preocupante, Tanya Fiske entende que está aí uma das razões que motivam a criação de eventos, tais como os festivais, em que a Kizomba deve ser percebida de modo pedagógico para que sejam evitados equívocos.
A avalanche de americanos a ganhar interesse pela Kizomba deve, para a professora de dança, estar em paralelo com a explicação de que existem outros gêneros resultantes da Kizomba como é caso do Guetho Zouk.
” Muitos americanos, e não só, dizem que é a mesma coisa. Nesse aspecto temos a necessidade de explicar que não é a mesma coisa”, exorta a entrevistada.
No que toca as definições e à pesquisa, para a entrevistada, a coisa está mais do que claro e destaca a figura de Pedro Vieira Dias “Petchú”, uma pessoa que considera ser a responsável pela sistematização do estilo de dança nos seis diferentes modos e estilos, sem deixar de olhar para o papel que este professor tem no processo de expansão da dança pelo mundo.