Angola continua engajada na materialização dos objectivos da União Africana (UA) e nunca “será uma força de bloqueio” para as reformas em curso na organização continental, que discute, os problemas candentes de África, como a corrupção e emigração, o compromisso foi renovado nesta quinta-feira (25), em Addis-Abeba (capital etíope), pelo ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto.
O governante, chegado hoje a Addis-Abeba, para participar na 30ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (de 28 a 29 deste mês), assegurou que, nessa estratégia comum, Angola está pronta para fazer a sua parte.
Nesse quadro, Manuel Augusto espera que a Cimeira da UA seja produtiva e dela saiam decisões e um programa de acção concreto, para que, na próxima reunião de cúpula, possam ser analisados os primeiros resultados práticos da reforma em curso na organização.
Uma das principais metas da reforma é assegurar a independência financeira dos organismos da UA, passo que o governante angolano considera fulcral para resolver os programas candentes de África.
O governante lembrou que o Continente Africano “tem o maior depósito de recursos financeiros”, mas estão no solo ou no subsolo e precisam de ser explorados e transformados em liquidez, para permitir o desenvolvimento e a realização efectiva dos projectos.