Notícias de Angola – A Associação da Indústria Fonográfica de Angola (AIFA) vai trabalhar de forma fincada na supervisão e canalizar a exibição pública internacional das obras de artistas nacionais, ainda que residam fora do país.
Por: Amilton Victor
A informação foi avançada quinta-feira, pelo director geral da Associação, Paulo Cassoma, durante a apresentação oficial da AIFA.
Segundo o responsável, com a mesma pretende-se sensibilizar e conscientizar os profissionais do sector, bem como apoiar no combate à contrafação e pirataria e promover a indústria criativa no país.
Conforme o presidente da Associação Única de Direitos de Autor e Conexos (AUDAC), Lucioval Gama, a AIFA vai contribuir de maneira significativa no crescimento da industria cultural.
Lucioval Gama, entende que com a entrada em funcionamento deste órgão vai atrair investimentos de grandes produtoras internacionais como são os casos da Sony music, Universal e Empire.
Por sua vez, Emanuel Carvalho Nguenohame (Big Nelo), considera que o surgimento da AIFA é um marco histórico na indústria cultural e criativa do país.
Para o artista, a iniciativa vem numa altura em que se torna cada vez mais necessário valorizar o trabalho dos produtores de audiovisual.
Participaram do evento músicos, artistas das artes visuais, promotores de eventos, representantes do ministério da cultura e turismo e associações ligadas ao sector e outros.
O acto contou com um concerto intimista da contora Selda que interpretou as canções de sua autoria como “Morena de cá”, “Aquela rua”, e “ Tom perfeito”.
A Associação da Indústria de Fonogramas de Angola (AIFA) É a primeira instituição do género no país, com características de defender os direitos dos produtores de fonogramas e videogramas.