Ivanine Silva e Sandra Boas
Nascida a maior esperança do mundo por esses dias, sobre um retorno quase imediato à vida normal ainda neste ano, apresentamos-lhe o principal cérebro por trás de uma das maiores descobertas deste século, a vacina contra a covid-19.
Apontada mundialmente como uma futura ganhadora do prémio Nobel de Química, pela importante descoberta da vacina, a Bioquímica Katalin Karikó, a mãe da principal vacina contra a covid-19 (Vacina da Pfizer e BioNTech), tem uma história de vida curiosa, que passará a ser descrita nas linhas subsequentes.
A húngara, tem uma história de vida atribulada, que começou com aquele que poderia ser o final da sua trajectória académica, quando não lhe deram bolsa de estudo, tendo esta partido em seguida e sozinha à luta com uma mala de cartão para os Estados Unidos.
Quando achava que poderia concretizar outro tipo de “Sonho americano”, Katilin foi rejeitada e insultada pelo seu estudo ao longo de 40 anos sobre o RNA modificado porque não era rentável.
Sem qualquer sucesso, a mãe da vacina contra a covid-19, saiu frustrada da universidade da Pensilvânia para a desconhecida BioNTech, onde permaneceu até mudar-se para a Pfizer, onde tornou-se vice-presidente.
A vacina não caiu do céu em pouco tempo, houve muito suor e lágrimas por trás e a insistência de uma grande mulher, está é a história da mulher que dedicou uma vida a um estudo que permitiu agora que se descobrisse uma vacina contra a covid-19 em 10 meses.
Aos 65 anos de idade, a Bioquímica nascida em Kisújszállás, a 100 quilómetros da capital da Hungria, Budapeste, mudou-se para os Estados Unidos da América em 1985 de onde nunca mais voltou e tornou-se uma das impulsionadores dos estudos de vacinas e outros medicamentos a partir de RNA e é hoje em dia uma das responsáveis pela conhecida farmacêutica Pfizer.