Notícias de Angola- O presidente da Associação de combatentes das ex- FAPLA ( Ascofa) , Antônio Caetano Marcolino, enalteceu na quarta-feira a gesta heróica de 4 de Fevereiro de 1961, protagonizada por um grupo de nacionalistas.
A 4 de Fevereiro de 1961 um grupo de nacionalistas liderados Domingos Paiva da Silva e Imperial Santana atacou várias instituições com o objectivo de libertar presos políticos.
De acordo com Antônio Caetano Marcolino, este acto deu início da luta de libertação nacional que culminou com a proclamação da independência nacional a 11 de Novembro de 1975.
No entanto, referiu que as entidades de direito devem dar uma maior atenção a todos os cidadãos que para além de terem lutado pela independência nacional, também se sacrificaram para a preservação da integridade territorial.
Lamentou o facto de muitos desses cidadãos que sacrificaram a sua juventude em prol da pátria actualmente se encontram em estado de abandono e sem dignidade.
Neste contexto advoga o aumento da pensão de sangue atribuída aos antigos combatentes para pelo menos 100 mil KZ mensais contra aos actuais 23 mil KZ.
Aproveitou a ocasião para chamar a atenção as entidades de direito no sentido de analisarem a trajectória daqueles cidadãos que até 1992 foram sargentos ou praças e que estão sem uma pensão condigna por não serem abrangidos na caixa social das forças armadas.
” Estes homens que sacrificaram as suas vidas para a defesa da integridade territorial e não tiveram a possibilidade de aumentar o seu grau académico devem ser significados pelo estado angolano “, defendeu.
Ao se referir ao cadastramento dos antigos combatentes , disse estar a ser levado a cabo com muitas lacunas , uma vez ser feito nas administrações municipais ao invés de ser no seio dos partido políticos que lutaram pela independência nacional ( MPLA, UNITA e FNLA).
Na sua opinião cada um destes partidos tem o controle de todos os cidadãos que fizeram parte dos seus grupos armados nomeadamente FAPlA, FALA e ELNA.
O acto central das comemorações do 62 aniversário do início da luta armada terá lugar na província do Zaire.
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