“Vários critérios são observados nas candidaturas de acesso à saúde ” – MINSA
Por: Daniel Quintino
Notícias de Angola – O director nacional dos recursos humanos do Ministério da Saúde (MINSA), Baptista Monteiro, afirmou na segunda-feira, 12, em Luanda, que, para o acesso ao ministério, através de consurso público, vários critérios são observados.
O responsável esclarece, por isso, que o critério de idade limite não é o único critério de avaliação, ao atender-se as reclamações de candidatos ao concurso público, pois exigi-se também ter habilitações correspondente a categória que concorre, ser cidadão angolano, dose de reforço da Covid-19 e título de exercício da carreira médica.
No período em que os candidatos realizaram as inscrições era vigente o Decreto Presidencial nº102/11 de 23 de Maio, e depois do fecho das reclamações, foi aprovado um novo diploma, Lei geral da Administração Pública, que permite o alargamento da idade.
Baptista Monteiro assegura que o ministério irá analisar cada caso e se pronunciará sobre o assunto, antes do início dos exames.
O Director Nacional dos Recursos Humanos lembrou que o concurso público teve início no dia 30 de Maio do ano corrente e os candidatos tiveram vinte dias úteis para fazer as inscrições, seguindo-se a publicação das listas provisórias e período de reclamações.
Os candidatos, apontou, no período de reclamações tiveram a oportunidade de editar, trocar os documentos e fazer as correcções necessárias e, posteriormente, foi publicado as listas definitivas dos mesmos, aqueles que foram admitidos para exames e os excluídos.
Baptista Monteiro explica que, com base no número de reclamações, tiveram de organizar equipas para verificar as candidaturas de cada cidadão e analisar a decisão de cada um.
“ Deixo claro que não estão a receber novos processos, estão a avaliar todo o processo e mais tarde irão se pronunciar por via do Portal”, asseverou.
Zacaria Augusto Botelho, candidato para o curso de Análises Clínicas, tem quarenta e um (41) anos de idade, reclamou por ter sido excluído pelo factor idade.
“Não concordo porque a lei estipula a idade limite de quarenta e cinco (45) anos, eu tenho menos idade”, referiu.
Por sua vez, Geraldo Catumbela, candidato para área de Técnico Médio de 3ª classe, disse que a sua reclamação deve-se ao facto de não ter sido apurado pela falta da carteira profissional.
O candidato conseguiu fazer a sua reclamação e está confiante que, desta vez, a sua situação seja resolvida.
Por seu turno, o subdirector interino do Gabinete Provincial da Saúde de Luanda, Elísio dos Santos, avançou que muitos dos candidatos não fizeram as suas reclamações no Portal e, por orientação da ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, tiveram oportunidade de abrir a plataforma e avaliar-se a situação.
O dirigente apelou a calma dos candidatos porque tudo estão a fazer para atender as reclamações apresentadas.
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