“O Crescimento e Expansão da Kizomba é Inevitável “


Por: Ernesto Gouveia

O dia Internacional da mulher, que hoje se assinala, leva-nos à olhar para uma senhora que quase tudo largou para empreender à favor das artes e culturas africanas. A Kizomba, além de ser a sua paixão, é também objecto de estudo e pesquisa. Tânia Fiske, como mulher debruça a sua atenção a ensinar a dança e a pesquisar ainda mais sobre o que está à sua volta. 

Tanya Fiske, professora de Kizomba

A criação de uma escola para aulas de Kizomba, em Virgínia, Estados Unidos da América, está entre os desafios que Tanya Fiske assumiu, tendo como mote a crença de que este gênero de dança de salão está sentenciado ao crescimento à nível do mundo, e com provas que já foram dadas. 


A professora de Kizomba explica que o crescimento da dança é inevitável. Fiske, natural de Virgínia, explica que a forma como este gênero de dança africana ganha espaço em várias cidades, dentro da América, leva crer que ela estará ao nível da Salsa, Tango, Valsa ou Cha cha cha. Para ela, é só uma questão de tempo, uma vez que o efeito bola de neve já é um facto. ” Fui vendo várias pessoas a deslocarem-se à Europa, concretamente Portugal, com o propósito de conhecerem melhor os passos e aprender a dança. O movimento era cada vez maior”, explica.


“Kianda”, nome pelo qual também é conhecida, defende a necessidade de um contacto directo com a fonte, razão que levou a professora a visitar Angola e ter um contacto directo com a forma como é vivenciada a dança, sua relação com os eventos em que ela pode ser dançada. “É fundamental que percebamos a cultura da região onde a dança é originária”.


Foram precisos dois anos para que a entrevistada pudesse aprender a dançar e, fruto da evolução da sua performance, decidir realizar festivais de Kizomba que , segundo ela têm tido muita adesão.
A criação da sua escola acabou por condicionar a continuidade do referido festival que, explica, retoma já este ano. 


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