O grito de socorro dos estudantes angolanos na China
Por: Ivanine Silva
Luís Leite, líder de um movimento estudantil angolano na China, revelou, que os estudantes angolanos naquele país, atravessam grandes dificuldades, provocadas pelas restrições impostas pelo governo chinês, por conta do Coronavirus.
O estudante que encontra-se na cidade de Quanzhou, fez saber, que grande parte dos estudantes angolanos espalhados pelas cidades de: Nanjing, Xiamen, Tianjing, Beijing, Gangzhou, , Whuan e várias outras, não conseguem sequer sair dos alojamentos, por causa das restrições em vigor.
Por outro lado, aqueles que conseguem sair, essencialmente em busca de comida, produtos de higiene e máscaras de protecção, como é o seu caso, regressam quase sempre sem nada, já que as lojas estão com as prateleiras vazias.
Em algumas cidades, como é o caso da cidade de Wuhan, epicentro do vírus, onde estão cerca de 25 estudantes angolanos, as restrições já duram a mais tempo e são mais rigidas, fruto disso, atravessam-se maiores dificuldades.
Veja abaixo, o vídeo que mostra a situação que se vive na China.
Segundo Luís, nesse momento alguns estudantes estão de férias e encontram-se fora da China, facto que diminui o número de angolanos a viverem periodicamente distante do gigante asiático.
Sem qualquer apoio prestado pelo consulado de Angola na China até a data, os estudantes apelam ao apoio urgente do executivo angolano, de modo a terem como ultrapassar este período de aflição com alguma dignidade.
Luís Leite, avança que não foi registado nenhum caso de infecção em estudantes africanos, em particular angolanos, facto que tranquiliza as famílias, o mesmo espera este quadro se mantenha, até que esta situação esteja ultrapassada.
Na China a cerca de seis anos, Luís Leite, é um estudante angolano proveniente da província de Malanje, frequenta o curso de Engenharia Eletrônica e Telecomunicações, na Quanzhou Normal University, financiado pelo Governo chinês.
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