A fábrica têxtil em Benguela, denominada Alassola, , exportou, de Outubro de 2017 a Maio deste ano, 454 toneladas de fios de algodão para Portugal, no quadro da internacionalização do seu negócio, anunciou neste fim de semana, o seu director industrial, Hioshi Yamamoto, noticiou a Angop.
Falando à margem da sua participação na 8ª edição da Feira Internacional de Benguela (FIB), que decorre de 16 a 20 de Maio, em alusão aos 401 anos da cidade de Benguela assinalados no dia 17 de Maio, Yamamoto indicou que a quarta exportação, com um conjunto de 154 toneladas seguiu para Portugal, em dez contentores, na semana de 6 a 12 do corrente mês, a partir do Porto do Lobito.
O responsável disse que a fiação é um produto intermédio da Alassola, que a fábrica vende, enquanto procura por soluções definitivas para arrancar toda a cadeia de produção.
Segundo o director industrial, a unidade foi reabilitada com um investimento do Estado na ordem de Usd 450 milhões e precisa de um financiamento de mais outros 60 milhões para a aquisição de matéria-prima, nomeadamente o algodão, corantes, produtos químicos como a tintura e outros secundários.
Acrescentou que precisa igualmente assegurar o pagamento de combustível, salários, entre outras despesas que devem dar corpo ao funcionamento pleno da empresa, que neste momento não dispõe de energia eléctrica da rede pública, facto que o levou a instalar nove geradores com capacidade de produzir 14 megawatts.
“Para o seu consumo vai necessitar de 9 Megawatts, mas só em um turno de oito horas (a fabrica vai trabalhar com três turnos). Estamos a gastar uma média de sete mil litros de gasóleo/oito horas”, informou o responsável.
Além disso, acrescentou que a Alassola conta com 175 funcionários, dos quais cinco expatriados, cuja situação salarial deve ser tida em conta, nesta fase preliminar da actividade produtiva.
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