BAD investe 4 milhões de Dólares no sector dos transportes em Angola

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), financiou cerca de 4 milhões de dólares norte-americanos, destinados ao Plano Director Nacional do Sector dos Transportes, revelou nesta segunda-feira (26), em Luanda, o representante residente do banco em Angola, Joseph Martial Ribeiro.

O plano director Nacional do sector dos transportes e estudos de viabilidade preliminar da ligação ferroviário entre o CFB e a Zâmbia constituem documentos em elaboração, para servir de linhas mestras para projectos que poderão ascender a 500 milhões de dólares, nos próximos 20 anos.

“O plano é um instrumento de governação para os próximos 20 anos, depois do estudo vamos ter cinco projectos prioritários, que vão ser definidos e daí vamos estudar com o Governo e com os outros parceiros quais as possibilidades de financiamento”, referiu.

De acordo com o responsável, que falava no workshop de apresentação do referido plano, o BAD está a avaliar todos os projectos do sector, a começar pelo rodoviário, ferroviário, cabotagem, fluvial e aéreo, para permitir que o país tenha todos os meios necessários para diversificação da economia, através da movimentação de pessoas e bens.

Actualmente a instituição financeira continental está a efectuar actualizações dos dados, devido à evolução económica, de modo a fazer uma projecção da população, ambiente de negócios e das necessidades, para uma melhor programação dos investimentos.

Desde 1980, o BAD investiu cerca de 2,1 bilião de dólares em 44 projectos diversos, estando neste momento focado nos sectores da agricultura, transporte e energia.

O workshop sobre a actualização do Plano Director Nacional do Sector dos Transportes em Angola, realizado no Anfiteatro do Instituto Superior de Gestão, Logística  e Transportes (ISGEST) analisou o estudo preliminar da viabilidade da ligação ferroviária entre o Caminho-de-Ferro de Benguela e a Zâmbia.

O encontro visou apresentar o plano integrado de transportes, com um horizonte temporal de 20 anos para sua execução, em que são considerados todos os modos de transportes e definido o papel do sector na modernização e diversificação da economia nacional.

 

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