O arguido no inquérito a burla de 500 milhões de dólares ao Estado angolano, José Filomeno “Zenu” dos Santos, antigo PCA do Fundo Soberano, procedeu a entregue do seu passaporte a PGR, nesta terça-feira (27), e garantiu que está a colaborar com a PGR de Angola, segundo noticiou o Jornal Público.
O antigo PCA do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno “Zenu” dos Santos, está impedido de sair do país, depois de ter sido constituído arguido num caso que envolve a transferência de 500 milhões de dólares do Banco Nacional de Angola (BNA), para uma sucursal do banco Crédit Suisse no Reino Unido, Zenu dos Santos, é apontado como o pivot de operação fraudulenta que envolve empresa-fantasma, já entregou os seus passaportes às autoridades.
Em comunicado, divulgado nesta terça-feira (27), José Filomeno dos Santos dá conta que se deslocou à Procuradoria Geral da República (PGR) de Angola, onde assinou o Termo de Identidade e Residência e entregou os passaportes, reiterando que “mantém total disponibilidade de continuar a cooperar com a Procuradoria Geral da República para a resolução plena e satisfatória deste processo, como de resto tem vindo a suceder desde o dia 27 de fevereiro”.
Zenu dá ainda conta, no comunicado, que “depois do interrogatório não lhe foi aplicada, tampouco notificado de nenhuma medida de coação. Volvidos vinte dias desde o interrogatório tomou conhecimento sobre as medidas de coação através da comunicação social ontem, 26 de março”.
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