O país cabe aqui.

Situação economica de Angola face a metamorfose da Covid-19 em 2021

Por: Gabriel Díssel

Pão na mesa, batata, mandioca, bombó, funje, não precisa vir de avião nem de barco. Não precisamos que se abra as fronteiras terrestres com outros países para vivermos bem na nossa própria terra.

Angola é um Estado quase sem espaço para se esconder riquezas no seu subsolo e solo. Tem de quase tudo, desde recursos de espaços territorial, recursos naturais, recursos minerais, recursos humanos e sobretudo, na sua maioria jovens com enorme energia para serem desenvolvidos qualquer tipo de acções e actividades, cuja população, maioritariamente mulheres têm a graça de serem poderosamente fecundas, cujo futuro da nação do ponto de vista de sua continuidade, pode se dar também, por ousada em afirmar que é e será sempre rica, uma vez que ainda, há muitas crianças para serem salvas, caso haja um plano diretório de sua educação a longo prazo, na esperança que estes serão a continuidade de nossa existência.

É de louco pensar que Angola tem motivos para viver uma situação de Calamidade ou catástrofe económica, pois, é um contrassenso desumano e falta de amor não só aos filhos dessa nação, bem como, falta de patriotismo, semelhante ao comportamento de quem não faz parte de facto e com facto dela, porque um verdadeiro filho (a) mesmo que seu pai ou mãe seja, perdido (a), tudo faz para encontra-lo (a), nem muito menos o abandona só por ser alcoólatra e por seres hoje um doutorzinho a moda do Ocidente, cheio de não me toques, ouvi-la, sabes quem eu sou? Ignorante, preto, não sou daqui.

Quando se fala de Angola, até os supostos sábios vestidos de angolanidade não assumida como tal, a denigrem até ao ponto de não a defenderem quando se encontram no meio de seus vizinhos, uns dizem que essa terra não presta, outros que preferem viver na Europa a comer do bom prato e beber vinho, cujo suor nem sequer sabem como foi produzido, que de informações que provem da uva não passam. Ainda outros, desbundam toda riqueza monetária do povo desse país com exposições sem coração, outros ainda, sem escrúpulos procuram a todo custo pilhar a paz de quem ficou na terra, por falta de possibilidade de emigrar, ou mesmo, porque jurou nunca abandonar Angola, por respeito, honra, valorização e gratidão pela pátria, cujo umbigo caíra, no lacrimejar de seus choros de bebé e criança inocente, mimada na sua inocência divina, que agora pela frustração culpabilizam até os inocentes e destroem todo um povo, que nada tem haver com seus erros crásicos, de saquearem sem dó e piedade o que era de todos e hoje poucos comem do seu suor.

Quando falamos da situação económica de Angola face a metamorfose da COVID-19 em 2021, o que agora esta na moda é depositarmos todas esperanças na suposta “Vacina” que duvido ser milagrosa. É dependermos de um prato de comida doada pelos supostos doadores camuflados do Ocidente, americanos e Asiáticos, numa clara ignorância dos políticos, que deveriam somente tratar de política e questões técnicas, deixarem sob responsabilidade e análises dos especialistas. Numa Angola dilacerada com essa Calamidade económica, em que precisamos dos economistas para pensarem economia, sem medo de ideologias e compromisso partidários, sociólogos deixarem de ser políticos, psicólogos e psiquiatras para curarem nossos desjuízo transtornais, igrejas para pregarem para além de CRISTO a moral e não corrompidos no lumiar de uma eleição sem pré-eleição de poder de quem tem o poder da eleição.

Não seria o momento de ajudarmos o país ao invés de compromissos individuais?

Não será que devemos encontrar soluções para tirarmos rapidamente Angola do abismo que se encontra?

Não será que ao invés de falarmos e queremos fazer tudo, devia-se definir prioridades que norteiam-se nosso país?

Não haverá mágica para que nossa economia esteja bem e os filhos dessa terra possam comer do bem e do melhor, conforme aqui se fala, se continuarmos a depender das ajudas dos pulas, depender de abertura das fronteiras aéreas e terrestres, e sermos maldosos e orgulhosos em fatigar o outro irmão, só porque é do Norte, Nordeste, Sudeste, Leste e Centro, ou qualquer outro lado de Angola, se é cristão ou mundano, se é do MPLA, UNITA, CASA-CE, FNLA, PRS, ou qualquer outra força social ou de pressão, que haja entre nós.

Devíamos envidar forças em comum para que salvemos nossa terra, devemos procurar apostar mais na pratica supervisionada, do que em falacias comicieiras, devemos fechar o país para o investimento interno, ou seja, o Executivo liderado pelo Sr. Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, está a falar muito e o tempo esta a passar, temos fome e não temos paciência para tantos discursos, queremos Pão na mesa, ou mesmo, Batata, Mandioca, Bombó, queremos comer o nosso Funje, que não precisa vir de Avião nem de Barco, não precisamos que se abra as fronteiras terrestres com outros países para vivermos bem na nossa própria terra. O Sr. Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, deve saber na verdade que tem pessoas a se prostituírem, a matarem, venderem até os próprios filhos para puderem comer, há até algumas ruas que têm pontos com denominação de sexo e vendas de sexo, como Paragem das mulheres, Ilha Seca, Mutamba, três quinhentos, vais com ela e ela vai com ele, tudo porque muitos destruíram os cofres desse país, que apesar da pandemia, todos temos certeza que não estão sem dinheiro e nem somos um povo pobre, Angola tem sim Senhor Presidente, dinheiro que chega para sua governação, tens que ter coragem, que demonstraste quando Chamaste os outros de Marimbondos, na verdade não só e nunca serei contra alguém que quer ajudar seu povo a ter qualidade de vida e se essa é a sua vontade e querer, então te apoio, mas, caso seja ao contrario, então, prefiro vender meu corpo a matadouro. Só anticorrupção, porque felizmente, minha mãe, lá nas ruas do Musseque do RA, para além de me encaminhar na igreja muito cedo, ensinou-me a não invejar, nem roubar o que é do outro, ou pertença de todos.

Por isso, não creio que as esperanças de nossa economia estejam na mão dessas Vacinas camufladas dos pulas interesseiros, de aberturas de fronteiras, ou mesmo de falacias de técnicos que ao invés de terem respeito do chefe têm medo de perder o cargo, se demonstrarem que está a ser conduzido em caminhos errados e desaconselhável.

A situação económica de Angola face a metamorfose da COVID-19 em 2021, deve ser considerado, como uma Calamidade pública, porque de todos esforços que se fez, chefe está a ser um fracasso, porque temos ainda muitos gestores para além de não respeitarem o país, desrespeitam a Constituição, que até de tanto ser decepcionada, apanhou crise que foi internada, porque está a merecer uma Revisão. Há ainda, quem tudo faz para derrubar sua governação, que agora está tão suja, cuja solução é fazeres uma maravilha, para que haja emprego suficiente, estabilidade do câmbio, preços dos produtos básicos baixíssimo, água, energia, ruas e picadas asfaltadas para o escoamento dos produtos, facilitação do crédito ao empresariado nacional e ao cidadão comum, acesso a habitação principalmente para a juventude. Outro conselho e estratégia Sr. Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, devemos convocar uma reunião com seus mais directos colaboradores, e aconselha-lhes a se ajuizarem, para deixarem de mexer o erário público, porque não só estão a prejudicar o país, como também, as empresas do Estado e do ponto de vista partidário, o MPLA e deixam de estar no comodismo de que o povo é o MPLA e o MPLA é o povo. Será que esse Slogan do Monopartidarismo ainda, é mesmo assim? Oxalá, pai, mas com prato de comida diário nas nossas mesas, como escrevi anteriormente e cito: Sr. Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, está a falar muito e o tempo esta a passar, temos fome e não temos paciência para tantos discursos, queremos Pão na mesa, ou mesmo, Batata, Mandioca, Bombó, queremos comer o nosso Funje, que não precisa vir de Avião nem de Barco, não precisamos que se abra as fronteiras terrestres com outros países para vivermos bem na nossa própria terra.

Gabriel Díssel, é professor na Universidade Privada de Angola. É especialista em Relações Internacionais e mestre em Governação e Gestão Pública pela UAN.

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