Sindicalistas discutiram sobre à Independência do jornalismo angolano
O sindicato dos jornalistas angolanos realizou, na última semana, na união dos escritores angolanos, um debate sobre a Independência do jornalismos angolano, alusivo seu 27 aniversário.
O debate foi conduzido por três jornalistas angolanos, João Pinto, Reginaldo Silva e Filisberto Costa, contou ainda com a presença do secretário de estado para área da Comunicação Social, Selso Malavoloneke, Jornalistas, estudantes; e outros entidades.
Os pré-leitores levaram o debate a reflexão sobre a liberdade de expressão, o reconhecimento dos jornalistas e a corrupção. Sendo que, o jornalismo em Angola ainda não é valorizado.
Filisberto Costa declara que, em Angola o jornalismo era feito com transparencia independencia e veracidade no que concerne a divulgação dos factos, segundo o mesmo, os jornalistas eram totalmente independentes, ou seja, em 1991 até 2006 o jornalismo em Angola era totalmente tutelado pelos proprios jornalistas, diferente que os dias actuais.
Na ocasião, Reginaldo Silva, comentador e um dos membros fundador do Sindicato dos jornalistas angolanos, fez uma viagem na história, da seguinte forma: “O sindicato dos jornalistas foi o primeiro sindicato independente que rompeu com as correntes ou sistema unitário que havia em 1991, que é aquele que era tutelado pela UNDA, que era a central sindical angolana, de facto muito organizado mas muito depente do poder politico, porque viviamos no sistema monopartidário onde todas às organizações sociais, economicas e políticas estavam sobre a mesma tutela monopartidária” afirmou Reginaldo.
Por outro lado, Reginaldo Silva disse “fomos a primeira organização sindical que surgiu fora da UNDA, na altura discutíamos mas sobre a liberdade de Imprensa, a censura dos jornalistas, foi um nascimento mais marcante pela vertente da reivindicação, “o sindicato dos jornalistas faz parte da história deste país”enfatizou.
De acordo a independência no jornalismo angolano, Reginaldo concluiu, relatando o seguinte”a independência do jornalismo em angola depende inteiramente da responsabilidades e dedicação do jornalistas, quer seja antigo ou novo”.
Já Avelino Miguel, considerado o primeiro secretario geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos e membro fundador afirma que, “o jornalista não é um agente político mas sim, o jornalista trabalha para sociedade e para tal ele precisa ter a independência, que é, regulada através do estatuto e pela lei de imprensa para que ele seja capaz de reportar melhor os acontecimentos com responsabilidade e objectividade para que possa garantir uma informação credível e que possa participar de forma activa no desenvolvimento da nossa própria democracia”considerou.
Comentários estão encerrados.