Político advoga aposta na formação do homem
Notícias de Angola – O político Manuel Fernandes apelou segunda-feira, às entidades. Competentes a apostarem na formação do homem.
Em declarações ao Notícias de Angola o político justificou o seu apelo salientando que a educação e a saúde constituem os princípios básicos para o desenvolvimento de um país.
De acordo com o igualmente presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral ( CASA- CE) torna-se imperioso que se adoptem medidas urgentes com vista a melhorar a qualidade de ensino e as instituições sanitárias.
” Num país como Angola que está prestes a completar 50 anos de independência não se justifica que haja cerca de cinco milhões de crianças fora do sistema de ensino” , referiu.
Para Manuel Fernandes ” as autoridades de direito tem de fazer uma aposta na formação do homem em todos os sentidos, tanto académica como profissional “.
Para materialização desse desiderato, de acordo com o interlocutor, o estado deve contar com o contributo do sector privado o qual deveria ter facilidade na aquisição de crédito bancário.
Questionado sobre que medidas devem ser levadas a cabo no sector da saúde, Manuel Fernandes apontou que não basta construir grandes hospitais com tecnologia de ponta, defendendo que deve haver pessoal capacitado para manejar estes equipamentos.
” Não adianta construir grandes hospitais quando ainda temos cursos de medicina Deficientes inclusive nas universidades estatais, por isso eu defendo que se tem de mudar de paradigma com urgência” , frisou.
Na ocasião exortou a criação de condições médico sanitárias para evitar que os cidadãos tenham de se deslocar para o exterior do país em tratamento.
Em sua opinião com as infraestruturas que o país possui tendo quadros altamente qualificados não haverá necessidade dos cidadãos gastarem ” rios de dinheiro” para cuidarem da sua saúde.
Por outro lado, advogou a necessidade de se combater a fome no seio da população, facto possível com a diversificação da economia.
Sobre este aspecto, o político defende a participação em grande escala do sector privado com a ajuda da banca.
Em sua opinião ” o Estado sozinho não tem capacidade para combater a fome no seio da população, uma vez que o cidadão deve ter condições para ter no mínimo três refeições diárias e conseguir com o seu salário fazer poupanças.
Neste sentido, segundo Manuel Fernandes, a banca deve adoptar medidas que contribuam para a melhoria do ambiente de negócios e atrair os investidores nos vários sectores do desenvolvimento.
” É preciso que se tomem medidas concretas para a redução da pobreza no seio das populações, principalmente na classe trabalhadora, sendo uma delas ligada à adopção de um salário mínimo nacional condigno” , sublinhou.
Na ocasião se congratulou com a luta levada a cabo pelos diversos sindicatos para a adoção de um salário mínimo nacional de 100 mil Kz.
Manuel Fernandes é o actual presidente da CASA-CE, cuja Coligação defende a realização urgente das autarquias no país.
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