A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), encerra, na próxima quarta-feira, o seu primeiro concurso público, para a compra de produtos refinados de petróleo, com vista a ampliação da sua base de importação.
A petrolífera precisa de uma empresa para fornecer 1,2 milhões de toneladas de gasolina, 2,1 milhões de toneladas de gasóleo, além de 480 mil toneladas de combustível para navios, de acordo com a agência de notícias Reuters.
O concurso para a compra de produtos refinados sinaliza um passo em direcção à reforma da indústria angolana do petróleo, segundo a Reuters. “A liberalização real do mercado ainda está por vir, já que a Sonangol continua a ser um importador monopolista”, disse fonte da agência de notícias.
Com este concurso, a multinacional angolana está empenhada em reformar a indústria petrolífera, face aos desafios económicos. Angola depende largamente da venda do petróleo para conseguir receitas para o Orçamento Geral do Estado.
A queda dos preços do petróleo no mercado internacional, em 2014, provocou uma recessão na economia e criou escassez de moeda estrangeira, principalmente o dólar, baixando as importações de bens e serviços.
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