Jovens destacam importância da obra “A Doença de Salomé”
Por: Redação
Os jovens presentes na primeira edição do “Encontro de Leitores”, promovido por Job Monteiro, valorizaram a qualidade da escrita da obra, “A Doença de Salomé”.bem como a qualidade de escrita, em retratar vivências do dia-a-dia enquanto médico especialista em Neurologia.
A obra literária que retrata vivências do dia-a-dia enquanto médico especialista em Neurologia apela as pessoas que entendam sobre esta patologia (epilepsia), assim, como a necessidade das pessoas serem tratadas e viverem com dignidade.
De acordo com o escritor Job Monteiro, que falava ao Notícias de Angola, à margem do evento que ocorreu na última semana, no Palácio de Ferro em Luanda, o “Encontro com Leitores”, tem como objetivo principal ouvir a percepção que os leitores tiveram a respeito do livro e eventualmente acatar as críticas para melhorar as obras subsequentes.
No romance o autor procura mostrar a importância da renovação de ideias, depois de anos de sofrimento e as consequências sociais que a guerra deixa entre os habitantes.
No entender do leitor Ariselmo Comba, a obra de Job Monteiro, é muito sugestiva, foi positivo fazer parte do painel, que não esperava o nível de literatura de Job Monteiro, sendo o primeiro livro.
Conforme acredita ser uma obra que remete à uma “infância do passado”, com extremo rigor que aconselha os leitores a adquirirem.
Já Fernanda António aponta que o principal conceito do encontro é à textualidade, que é uma espécie onde o autor colhe dos seus leitores o que interpretaram a respeito da obra, por ser uma obra tão complexa houve a necessidade em saber a recepção do público.
O livro propõe ainda um debate sobre ideologias, o feminismo em África e a religião, através de uma história de amor, com reencontros improváveis e o peso do passado, como obstáculo na construção do futuro.
Enquanto que do ponto de vista crítico, Magda França convida a sociedade a fazer uma leitura da doença de Salomé, sendo um livro que tem muito mais do que aquilo que se apresenta, sendo a primeiro rebento do escritor, há necessidade de melhoria na escrita, a construção de personagens.
A escrita da obra surge no decurso da vontade de opinar alguns assuntos da sociedade, à falta de espaço adequado para dialogar com as pessoas , fez com o autor identifica-se um problema e apresenta-se soluções que considera um modelo de cidadania.
A de 287 páginas está repartida em 13 capítulos, teve a chancela da editora editora brasileira “Li-vronovo”, com uma tiragem inicial de mil exemplares.
Job Monteiro é natural da província do Huambo, nasceu aos 14 de Agosto de 1985. Formou-se em medicina pela Universidade Agostinho Neto, em Neurologia pela UNICAMP e em gestão de saúde pela Fundação Getúlio Vargas.
É doutor em neurociências pela UNICAMP. Amante incondicional da literatura, pois acredita ser o principal meio para dialogar com a sociedade.
Comentários estão encerrados.