O Executivo angolano, solicitou apoio ao FMI para um programa não financiado denominado “Instrumento de Coordenação de Políticas”, para auxílio na implementação das medidas contidas nas acções de Estabilização Macroeconómica, iniciadas em Janeiro de 2018, noticiou a Angop.
De acordo com um documento do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério das Finanças , este plano servirá ainda para o crescente aumento da credibilidade externa com efeitos positivos na captação de investimento directos estrangeiro.
Com o início este ano da implementação do Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, Angola entra num novo ciclo caracterizado por uma menor dependência do país dos recursos originários da produção petrolífera e por uma forte aposta na dinamização do sector privado da economia nacional, visando a promoção das exportações não petrolíferas e a substituição das importações, sendo nesta perspectiva que se enquadra o pedido de apoio ao FMI para o programa não financiado “Instrumento de Coordenação de Políticas”.
A nota refere estar a economia nacional a experimentar, desde o segundo semestre de 2014, um período económico e financeiro adverso, determinado por um choque externo com sérias implicações nas contas fiscais do país, na balança de pagamentos, no mercado cambial e na economia real.
Acrescenta, no entanto, que o Executivo tem adoptado várias medidas de gestão conjuntural para amortecer os impactos do choque do preço do petróleo, nomeadamente de natureza fiscal, monetária e comercial.
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