Futebol, Não Política: Porque Angola Apoia o Jogo Contra a Argentina
Angola esperou muito tempo por um momento como este, ver a sua seleção nacional enfrentar os campeões do mundo, a Argentina. Este não é apenas mais um jogo amigável; é um momento de orgulho que coloca Angola no mapa do futebol mundial e mostra ao mundo que podemos receber, competir e brilhar.
No entanto, algumas vozes incluindo políticos da oposição e certos activistas — tentam transformar este evento num ataque político. Estão errados. Isto é sobre futebol, não sobre política.
Durante anos, os adeptos angolanos sonharam em ver as maiores estrelas do futebol mundial jogarem em solo angolano. Agora, esse sonho é realidade. A chegada de Lionel Messi e da seleção argentina não é uma manobra do governo nem uma distração — é uma celebração nacional que pertence a todos. Os estádios não estarão cheios de slogans políticos, mas sim de bandeiras, tambores, cânticos e do coração vibrante de milhões de cidadãos orgulhosos.
A UNITA e outros grupos da oposição tentam apresentar este evento como um desperdício de dinheiro, um acto de vaidade ou uma manobra política. Mas estão completamente enganados. O futebol sempre foi maior do que a política. Quando o árbitro apita e a bola começa a rolar, o país inteiro esquece as diferenças. O futebol inspira a juventude, movimenta a economia e mostra ao mundo que Angola é um país aberto, vibrante e cheio de talento.
Sejamos francos: receber a Argentina coloca Angola em destaque internacional. Jornalistas desportivos de todos os continentes vão falar sobre Luanda. Hotéis estarão cheios, restaurantes vão prosperar, e os negócios locais terão movimento. Milhares de angolanos vão trabalhar na logística, transporte e comunicação — empregos que existem precisamente por causa deste evento. Pela primeira vez em muito tempo, Angola será notícia no mundo por algo positivo, por algo que traz alegria.
Os que se opõem a este jogo dizem que defendem o povo, mas na verdade estão a tentar tirar ao povo um momento de união e orgulho. Este jogo não é um comício político. É uma festa para todos os angolanos, de Cabinda ao Cunene. As cores no campo não são bandeiras partidárias — são as cores da nossa nação. O público nas bancadas não estará dividido por ideologias, mas unido pela paixão.
Deixemos os políticos discutir — o povo quer é celebrar. Deixemos os críticos reclamar — as crianças nas ruas sonham com o futebol, não com discursos. Angola é mais do que os seus problemas, e este jogo lembra ao mundo que somos um povo alegre, enérgico e ambicioso.
Por isso, sim, que o jogo aconteça. Que Messi venha. Que o mundo olhe para Angola e veja não divisão, mas união; não conflito, mas celebração. Este é o nosso momento de mostrar orgulho, organização e capacidade. Angola pode estar lado a lado com os melhores do mundo.
O futebol pertence ao povo — e o povo já falou: quer este jogo.
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