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BRANDING – A importância da Gestão de Marca das Empresas Nacionais

Por: Bernardino N’gola

A Marca é um dos o activo fundamentais que existe numa empresa, a marca é o único activo que não pode ser plagiado por ninguém, produtos e serviços podem ser imitados e aprimorados, políticas sociais e comerciais podem ser transcritas rapidamente. Todavia, a marca não é só um nome, mais sim os sentimentos que ela causa, o relacionamento que as pessoas estabelecem com ela, a forma como ela, a marca, se comunica se torna única, a marca se adapta e as pessoas se apropria disto. E quando bem trabalhada faz com que a empresa se torne única no mercado.

PEREZ, Signos da Marca, 2004, p. 10, “marca é uma conexão simbólica e efetiva estabelecida entre uma organização, sua oferta material, intangível e aspiracional e as pessoas para as quais se distina”. A tendência do branding é caminhar para se tornar uma actividade estratégica, fazendo com que a empresa tenha cada vez mais ferramentas de gestão do valor da marca, fazendo com que esse valor seja percebido pelo seu público, tudo isso absolutamente integrado e focado e, como consequência, gerando venda e lucratividade”.

OLIARI; ANNUSECK, em Reposicionamento da Marca, 2010, p.12.
Gestão de marca é um processo que envolve a definição do nome da marca, o logotipo, slogan, missão e a visão são pressupostos que orientam as acçoes para criação da identidade visual da marca. Em outra perspectiva, branding se consubstancia em realizar acções direccionadas de engajamento para que os stackholders da empresa compreendam a marca como uma solução para satisfação das necessidades e desejos de modo directos e indirectos.

TAVARES, em Gestão de Marcas, 2006, p. 9, realça que “o mundo está em mutação rápida, mas todas essas transformações só vêm reforçar a importância e o destaque que as marcas têm e terão no futuro.

Uma marca relevante facilita a tomada de decisão do consumidor, diminuindo riscos de se decepcionarem ao optar por um produto ou serviço em detrimento de outros”. (KOTLER e KELLER, Administração de Marketing, 2006, p.269, afirmam que “as marcas podem sinalizar determinado nível de qualidade e, dessa maneira, consumidores satisfeitos podem facilmente optar novamente pelo produto. A estratégia da marca deve ir além da publicidade e da comunicação, moldando e diferenciando todos os pontos de contacto da jornada do consumidor.

As melhores marcas, as de maior sucesso são completamente coerentes na gestão de todos seus activos, de forma consistente, diferenciada, relevante e proprietária”.

Quando a gestão de merca é realizada de modo estratégico com a comunicação institucional, com marketing e com o designer, ela proporciona benefícios tangíveis e intangíveis para a marca e o produto. Todavia, os benefícios da gestão da marca permitem conectar a marca no mercado e, possibilita alcançar resultados positivos para o negocio; concomitantemente quando houver uma simbiose entre a marca e o produto o branding proporciona incutir na mente dos clientes e consumidores maior presença na mente; aumenta o reconhecimento da marca baseada na percepção da marca realçando a lembrança de experiência para o cliente ou consumidor; gera valor agregado em função da oferta de experiencia do produto; proporciona relação de lealdade do publico para com a marca e, cria de modo gradativo confiança. Porém, se a gestão da marca ser eficaz, o cliente ou consumidor tendem associar a marca ao produto ou o produto a marca.

A Superbrands Angola (2010) qualificou as seguintes marcas de excelência em Angola; Mundial Seguros, Banco Milenium Angola, BFA, Blue, BPC, Cimianto, Cuca, Ensa, Expansão, Mateus Rose, Novo Jornal, Ridge Solutions, SAPO Angola, Sistec, Sonangol, TPA, TV Cabo Angola, Unitel, Visabeira Angola e Welwitschia.
Após discorrermos nas teorias, acima, apresentada surge as questões: Será que os clientes ou consumidores vêm as marcas de excelência em Angola como parte integrante para solução da satisfação das necessidades e desejos? Quanto custa o valor de cada uma das marcas de excelência em Angola?

A situação actual que a humanidade arrosta obriga os gestores de empresas, nacionais, refletirem quanto custa o valor de marca das respectivas empresas, em eventualidade de as mesmas, empresas, não poderem ser produtivas, podem vender a marca.

Como paradigma do valor de marca, temos a Coca-Cola que mesmo que parar de produzir o produto, o seu activo de marca está orçamentada em USD 59,2 bilhões, ocupa o 6º lugar na lista das 100 marcas mais valiosa do Universo, liderada pela marca Apple com valor de USD 205,5 bilhões e no último lugar está a Kellogg’s, com valor de marca USD 8 bilhões (Forbes, 2019)

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