Angola considera presença de mercenários ameaça à estabilidade regional

Notícias de Angola – A presença crescente de mercenários em diversos conflitos africanos representa uma ameaça significativa à estabilidade regional e à soberania dos Estados, considerou, em Adis Abeba, (capital etíope), o Adido de Defesa da Embaixada de Angola na Etiópia e Missão Permanente junto da União Africana, Eduardo Neto.

Segundo uma nota recebida hoje pelo NA, o responsável falava na 27.ª Sessão Ordinária do Comité do Estado-Maior Militar do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) sobre a proliferação do mercenarismo e o seu impacto para a paz e segurança no continente, presidida por Angola.

Afirmou que os actores dó terrorismo são frequentemente responsáveis por graves violações dos direitos humanos e pela exploração ilegal dos nossos recursos naturais além de prolongarem conflitos e contribuem para a escalada da violência.

Acrescentou que os desafios impostos pela presença de mercenários exigem uma resposta coordenada e decidida por parte de todos os Estados-membros da União Africana.

Neste sentido, referiu que o países devem fortalecer as suas capacidades de defesa, melhorando os mecanismos de vigilância e responsabilização, e garantir que as legislações nacionais e os acordos internacionais sejam “rigorosamente” aplicados para combater a actuação dos elementos desestabilizadores.

Assinalou que, na qualidade de Presidente do Conselho de Paz e Segurança da UA, neste mês de Julho, Angola compromete-se a liderar com determinação e a promover o diálogo, bem como a cooperação entre os Estado-membros para encontrar soluções eficazes e sustentáveis.

“Contamos com o apoio e o compromisso de cada um dos representantes dos Estados-membros para juntos enfrentarmos esta ameaça e trabalharmos em prol de uma África mais segura e pacífica”, reiterou.

Recorda-se que nos primórdios da sua independência, Angola registou  acções desestabilizadoras conduzidas por mercenários estrangeiros com a finalidade de destituir o poder político então liderado por Agostinho Neto.

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